sexta-feira, 28 de março de 2008

A disturbance in the Force I feel

Com o objetivo de divulgar a exibição da saga de Star Wars, o canal Spike TV conseguiu unir o útil ao agradável, ao colocar sabres de luz em pontos de ônibus espalhados por NY.

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Durante o dia o efeito não é de se chamar tanta atenção, convenhamos. Mas o charme todo se revela when darkness falls *mwuahahahaha*. Fugindo da tradicional iluminação dos pontos de ônibus, a figura dos sabres adquire visibilidade muito maior, em ótima utilização do meio, especialmente porque todo ser humano decentemente educado reconhece o signo do sabre de luz à distância.

Fora que eu simplesmente adoro quando adaptam elementos do produto/serviço na comunicação, de forma a evitar o óbvio.

No entanto, a ação apresenta um erro crasso, a que nenhum fã passa batido. Num belo exemplo de excesso de elementos visuais, o anunciante assina "Use only in case of sith". O problema é que somente siths usam sabres vermelhos. E não vá dizer que é exagero meu. Quando vc fala com um público extremamente fanático, esse tipo de erro é imperdoável.

De qualquer modo, perdôo pelo conjunto da obra. E só para fechar de forma alternativa ao mega clichê da série: Luke, I am your father.

Fontes: bluebus.com.br e falandonisso.com

quarta-feira, 26 de março de 2008

Kuat e seu Manifesto

Mais ou menos no início do mês, foi divulgada a nova identidade visual de Kuat, sendo comentada em vários blogs, inclusive neste. Agora, a Santa Clara dá início de vez à nova campanha do refrigerante, com a proximidade do lançamento da nova embalagem.

A campanha, entitulada "A gente muda, o mundo muda", baseia-se no novo posicionamento da marca, que reflete inovação e evolução. A primeira peça, o filme "Manifesto", aborda o tema de maneira lúdica, quase poética. No filme, um grupo de jovens transforma pequenas coisas do dia-a-dia, contemplando a evolução, o que culmina com a modificação da embalagem de Kuat.



Em outras mídias, a campanha se baseará em um manifesto de um "Mundo que não está pronto", dando destaque à nova identidade visual, em especial à letra K, dando à comunicação o mesmo tom sóbrio que se observa nos novos elementos visuais de Kuat, no que já começa a cheirar como construção de patrimônio de marca.

Créditos não somente ao Kuat, pelo belo reposicionamento, mas à própria Coca-Cola. Com um passo de cada vez, a empresa vai posicionando de forma bastante clara seus refrigerantes, dando cara própria a estes. Primeiro Sprite, com a sensacional campanha "As coisas como são". Agora Kuat. Próximo passo, exorcisar a Bamboocha?

Fonte: meioemensagem.com.br e comunicadoresdeplantao.blogspot.com

terça-feira, 25 de março de 2008

Enquanto isso, no planalto central

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Se vc se pergunta às vezes se existe propaganda além do Sudeste, a resposta vem do cerrado: de 8 a 11 de abril acontecerá o 3º Almanaque de Criação.

A responsável pelo evento é a agência Doisnovemeia, formada por alunos da UnB, destinado a estudantes de publicidade e publicitários de Brasília. E, sim, um evento organizado por alunos é capaz de ser melhor do que muita coisa deprimente que se vê por aí.

O tema dessa edição será Comunicação Integrada, e contará com nomes de peso, como Átila Francucci, da Famiglia, e Aaron Sutton, da MPM, além de cases de sucesso na pauta, como iPod no Palito.

Não poderia haver momento mais oportuno para a discussão do tema em questão, impulsionado pela mudança no comportamento do consumidor e exploração de novas formas de comunicação. Como fazem questão de ressaltar no blog do evento (é mesmo, já me esquecia de citar o blog), já deu o tempo de pararmos com o clichê de que a propaganda está mudando, pois a realidade é que o mercado já mudou. E continuará mudando, ad infinitum.

Aliás, um parênteses sobre o blog. Seu conteúdo está ótimo, bastante atualizado e totalmente de acordo com o público. Mas que RAIO raio de url é essa? Eu mesmo desisto de tentar acertar e procuro no Google. Isso sem contar a possibilidade de um typo, especialmente entre aqueles que escrevem alucinadamente, como eu. Url simples, pessoas. Simples e de fácil memorização.

Mas passada a birra, o blog realmente está muito bem feito. Não vou desmerecer o trabalho do pessoal. Não só aborda assuntos pertinentes ao evento, mas também assuntos variados, todos ligados a esse glamuroso meio.

Minha intenção era citar agora, como ponto alto da divulgação, a promoção Publicidade em todo lugar, valendo ingressos na faixa para o Almanaque. No entanto, infelizmente a promoção já chegou ao final, com os vencedores divulgados. Como premio de consolação, fica a imagem, que já rende uns 20min de diversão por si só.

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Fica a espectativa para o evento. Até agora barulho foi feito, e o público ouviu.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Radiohead Strikes Back

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Radiohead continua a passos fortes sua divulgação do álbum In Rainbows. Para quem esteve debaixo da pedra nos últimos meses, uma pequena recapitulação: CD ao preço que vc quiser e Scotch Mist.

Longe de precisar provar a alguém a qualidade de seu trabalho, ou sua visão estratégica muito a frente do restante do mercado, a banda ainda assim dá prosseguimento ao "Case Radiohead".

Em parceria com o site aniBoom, a banda deu início a um concurso cultural, cuja desafia os participantes a fazerem uma animação de qualquer uma das canções do último álbum. O vencedor será escolhido pela própria banda, além de faturar 10 mil dólares como prêmio.



Mas o concurso não é tão simples assim, até porque abriria espaço para muita coisa bizarra. Há uma divisão de fases, que funciona mais ou menos assim:

- Para participar da fase inicial, é preciso enviar seu storyboard para o site, no formato de rascunhos ou vídeo;
- A primeira fase da promoção foi iniciada na última segunda (17/03), e terá a duração de seis semanas, sendo que nas últimas três os candidatos estarão à mostra, para que o público eleja dez semifinalistas;
- Cada semifinalista receberá mil dólares para criar um vídeo com a duração de 1min a partir de seu storyboard;
- Além desses semifinalistas, outras pessoas também podem participar dessa etapa, mas não receberão o auxílio financeiro. Um destes se juntará aos semifinalistas;
- Em um período de duas semanas, os usuários de aniBoom elegerão seus cinco favoritos, para formarem a grande final;
- O vencedor, escolhido pela banda, receberá 10 mil dólares para desenvolver o videoclipe completo, que será divulgado em ação de marketing do website.

Não vou repetir a rasgação de elogios às iniciativas da banda, mas é inegável que Radiohead é exemplo de benchmark não apenas para outras bandas e gravadoras, mas para empresas e agências também, ao propor à sua legião de fãs e admiradores muito mais que música - que seria o produto esperado, na linguagem de marketeiros de plantão - mas ampliando as possibilidades de contato do consumidor com a "marca".

Fonte: smellycat.com.br

quarta-feira, 19 de março de 2008

Nº 100 (who cares?)

Sofisticação francesa na criação da Young & Rubicam Paris para a Rádio Nova FM. Direção de arte exemplar, alinhada a um ótimo conceito, e o resultado são ótimas peças em larga escala.

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As peças retratam a tradição do rádio, alinhado ao poder da música. E busca destacar os diferentes estilos musicais com belos desenhos. Justamente para comunicar a variedade de estilos que compõe a rádio.

Com a grande penetração do MP3 hoje, esse é o posicionamento mais pertinente que resta ao rádio. Focar não apenas sua comunicação, mas o próprio produto em si, no público que tem forte ligação com a música, e que de certa forma desaprova da nova maneira de se "consumir" música. O destino dos CDs aparentemente é o mesmo.

Não há como negar, seu público-alvo é cada vez mais segmentado.

Fonte: adsoftheworld.com


Apple (de novo)

Se há uma linha que separa Apple e Sony, é o planejamento de marketing das duas. Enquanto a insistência da gigante japonesa com o Walkman lhe rendeu sucessivas rasteiras de Steve Jobs, a simpática maçã já trabalha para mergulhar ainda mais fundo no sucesso do iPhone.

É verdade que 10 entre 10 pessoas normais desejam do fundo da alma uma gracinha dessas. Isso sem contar os filhinhos de papai afortunados que já o possuem. Eu mesmo não sossegarei enquanto não ter um em minhas mãos e gritar, a la Sméagol: it's mine! MINE!

Mas a Apple já dá mostras de que não dorme no ponto e não está muito interessada em fortes emoções com os demais players. Enquanto a concorrência quebra a cabeça para criar produtos que disputem com o celular/minicomputador/faz-tudo, a Apple já trabalha na segunda leva do iPhone.

O tamanho do celular é um de seus únicos pontos negativos. Pessoalmente, não me importo com seu tamanho, mas, de fato, carrego no bolso um celular com metade das dimensões. Mas não por muito tempo. A empresa já criou a patente "dual sided trackpad", e, de acordo com as imagens de Photoshop abaixo, pode-se ter uma idéia do que está por vir: o iPhone com flip.

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Não apenas a inovação traz a vantagem de reduzir as dimensões do celular, mas a intenção é fazero o painel translúcido/transparente ser sensível ao toque dos dois lados. Assim, quando fechado, funciona como o tradicional iPhone, de tamanho menor, e quando aberto facilita a função de telefone, além de apresentar ainda mais possibilidades.

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Como se pode ver, será possível simplesmente desenhar o número do telefone no trackpad - os mais preguiçosos ainda contarão com a opção de tocar número por número; ainda haverá uma função semelhante à que temos em notebooks hoje.

Como se a novidade do trackpad já não fosse interessante o suficiente, a Apple já vê sua aplicação em seu Macbook.

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Resumindo da forma mais simples possível: é praticamente impossível acompanhar o ritmo da maçã hoje.

Fonte: unwiredview.com

Concurso George Foreman

Embebido pelo espírito da Páscoa, e aproveitando a proximidade da Sexta-feira Santa, eu faria um belíssimo bacalhau gratinado com couve, resultado de 5min no Google


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Aproveito até para ilustrar minha proposta, na intenção de angariar votos pelo estômago.

May the force be with you.

terça-feira, 18 de março de 2008

Enchendo lingüiça

George Foreman Grill definitivamente faz parte do time de produtos que eu não esperava ver fazendo uso de mídias sociais tão cedo. Mas em se tratando da figura de um renomado boxeador que deu seu nome a um grill, é sempre aconselhável esperar pelo inesperado.

Pois o fato é que o investimento da marca nesse tipo de comunicação não é baixo. Inicialmente, foi criado o Blog do George, com curiosidades sobre a vida do próprio, além, claro, de um bom repertório de receitas, umas mais exóticas, outras menos, mas a verdade é que todas são, hmm, interessantes.

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Outro ponto de destaque da campanha é a ação junto a blogueiros de peso, como Pensar Enlouquece, Enloucrescendo e Jacaré Banguela. Para este elenco, foram entregues modelos de grills para que os blogueiros pudessem fazer seus experimentos gastronômicos, para o bem ou para o mal, e dar seu veredito para os leitores. Algo um tanto semelhante ao que a Intel, que tem sempre inovado na exploração dessas mídias, já fez não há muito.

Recentemente, foi dada largada à mais nova etapa da campanha de George Foreman Grill, e é aqui que uno o útil ao agradável. A empresa não se esqueceu de nós, meros blogueiros sem fama alguma. Iniciou-se o concurso cultural "O que eu faria com um George Foreman Grill?", destinado a todo e qualquer blogueiro.

Para participar, é necessário fazer um post obviamente respondendo à pergunta. O vencedor será o post mais votado. Tenho me perguntado o por quê da escolha deste público especificamente para o concurso, sem sucesso. Vai ver, é condição de existência de todo blogueiro ser uma catástrofe na cozinha.

De qualquer maneira, não dói experimentar. O pior que pode acontecer é ganhar o grill e não saber o que fazer com ele. Como a pergunta é um tanto vaga, irei restringi-la para o âmbito alimentar, por assim dizer.

O mais fácil seria responder o que eu NÃO faria com um grill, visto que meu repertório culinário se limita a miojo e ovos. Mas algo me diz que eu não ganharia respondendo dessa forma.

Acabei de escobrir que preciso fazer um post a parte com minha resposta. Putaquechatice

domingo, 16 de março de 2008

Belas sutilezas

Belo anúncio do McDonald's, feito pela DDB Nova Zelândia.

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A impressão que fica é de peça fantasma, ou talvez seja só eu que acha difícil do McDonald's basear sua comunicação em algo como drive thru 24h. Afinal, isso é característica inerente ao serviço de fast foods, até onde vai meu entendimento.

De qualquer maneira, destaca-se mesmo como ótimo exemplo de brand equity. Funciona como uma boa propaganda institucional, que só prova a força do M amarelo.

Fonte: comunicadoresdeplantao.blogspot.com

Para os que sabem nadar

Soprando a poeria que já se acumulava por aqui.

Sou um tanto preguiçoso quando em relação a vídeos. Dificilmente vejo algum vídeo em blogs, ou até mesmo em sites especializados em publicidade. Sei lá, perde-se um tempo carregando, depois assistindo. É necessária uma predisposição bem maior para se deixar impactar por algum filme. E as chances de me irritar ao, após todo esse tempo, desagradar-me com o vídeo é bastante grande.

No entanto há raras ocasiões onde o ócio bate à porta, e eu junto paciência suficiente para assistir alguns. Felizmente hoje dei a sorte de assistir a um vídeo no mínimo diferente.

Trata-se da campanha mais recente do Farmers Insurance Group. Para vc, tão preguiçoso quanto eu, três palavras: circo debaixo d'água.



Sempre obtemos resultados interessantes quando a comunicação de algum anunciante destoa do restante do mercado. Especialmente em um setor onde as empresas falam a mesma coisa, como é o setor de seguradoras. No caso, não apenas a abordagem inusitada e divertida chama a atenção, mas o insight por trás desta também.

Em vez de abordar a eficiência do Farmers Helppoint, sistema de atendimento da empresa, o Farmers Group decidiu ser menos racional e dar ênfase ao fato de que uma simples ligação pode facilitar sua vida quando esse tipo de imprevisto ocorre.

Ainda pode-se notar um dedo do planejamento na peça, onde fica claro que a empresa tenta quebrar um hábito do público, que é de tentar corsertar tudo sozinho, o que na maioria dos casos só piora a situação e compromete potenciais compromissos. A tentativa é de fazer com que o cliente tenha uma relação mais proativa com a empresa, não apelando para ela como última solução. Dessa forma, aumenta a confiaça deste na empresa e, consequentemente, estreita-se o relacionamento com a marca.

A criação é da Campbell-Ewald, de Los Angeles.

Fonte: adsoftheworld.com

terça-feira, 11 de março de 2008

Resumindo

Quando uma campanha tão genial é feita para um produto tão comoditizado, é necessário que se dê o devido wow.

As peças mais recentes para o marca-texto Luxor, feitas pela Leo Burnett de Mumbai, pegaram a essência do benefício central do produto, que é sua utilidade na síntese de informações, para poder comunicá-lo de forma única.

O resultado foi este:

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Fica a dúvida, no entanto. Num caso desses, parabeniza-se a redação ou a direção de arte?

Fonte: advertolog.com

First impressions of Earth

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Depois de ter roubado a cena nos dois últimos Super Bowls, Doritos parece ter a receita para, mais uma vez, chamar para si os holofotes. E a idéia é simples: um comercial destinado ao público das classes AB, ambos os sexos, 16 a 25 anos, extraterrestre.

Naturalmente vc, como eu, se perguntou: WTF? alienígenas?

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Na verdade a idéia não é mirabolante a esse ponto, mas não deixa de ser bastante interessante. A ação, denominada "Doritos Broadcast Project", trata-se de um concurso online que estimulará os internautas a gravarem comerciais que traduzam sua própria visão sobre a vida na Terra.

As peças deverão ter exatamente 29 segundos, e a vencedora da campanha "You make it, we play it" terá a honra de ser a primeira propaganda extraterrestre da história. É inevitável ler a notícia com uma alta dose de ironia, mas imagino que isso, no mínimo, englobe a população do nosso humilde planetinha.

O mais interessante da ação é a possibilidade de se ter contato com as mais diversas leituras de mundo, sendo uma excelente oportunidade de se avaliar quais os gostos, preocupações, satisfações e insatisfações dessa geração 2.0. Muito embora as pessoas sejam preguiçosas e não comprem facilmente a idéia de gravarem vídeos.

De qualquer maneira, é totalmente válido quando a comunicação abre espaço para o público dizer com sua própria voz quem somos, para onde vamos e como vamos.

Fonte: meioemensagem.com.br

Se vc planeja patinar na China

É louvável quando ajustam a peça ao meio, e não o contrário. Rende resultados muito mais atraentes e efetivos. Nesse caso não foi diferente. Para comunicar a suavidade do Lux Shower Foam, a JWT Pequim inovou e colocou o anúncio em uma pista de patinação no gelo.

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Trata-se de um ótimo insight, a começar pelas características do meio, que permitem fácil associação com o que está sendo comunicado. Outro ponto positivo é que o público de certa forma faz parte da peça, e assim é impactado de forma muito mais eficiente. Ainda mais pelo fato da ação estar ligada a um momento de lazer e diversão, permitindo ótimas associações à marca.

O resultado, como não podia ser diferente, é uma enorme lembrança de marca, principalmente por sua originalidade, o que é especialmente interessante no caso de comunicação de um produto relativamente novo no mercado.

Fonte: adsoftheworld.com

domingo, 9 de março de 2008

Wii will rock you

O uso de post-its se tornou o cliché da vez da propaganda. Aparentemente o produto se tornou uma solução tão prática no meio quanto é em nosso cotidiano. E, não é preciso nem lembrar, na imensa maioria dos casos, seu uso é totalmente dispensável.

Entretanto, às vezes ainda encontramos exceções nesse mundo. A dos post-its é o Wii.

Para comunicar o retorno dos clássicos da Nintendo com o novo console, a Leo Burnett de Milão criou grandes anúncios em imobiliário público compostos de diversos post-its, que formavam as primeiras versões de Mário, Donkey Kong e Zelda. Ao se retirar um, tinha-se acesso à mensagem do Wii.

A ação apenas corrobora o posicionamento mais descontraído do aparelho em relação aos concorrentes, com uma comunicação mais jovial e descomplicada, justamente o que caracteriza o video-game. Aos menos quanto à comunicação de Wii, PlayStation 3 e XBox 360, fica a impressão de que o console da Nintendo está sempre passando uma rasteira nos adversários.

Pessoalmente, achei a idéia sensacional. Mesmo não sendo dos maiores fãs da Nintendo.

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Fonte: directdaily.blogspot.com

Ensinando a pescar (ou plantar)

A importância do marketing direto já foi discutida aqui há alguns posts. E de fato há uma preocupação cada vez maior das empresas de tirarem o maior proveito possível das oportunidades que essa ferramenta proporciona.

Nesse contexto, Honda dá uma aula de como se fazer uma mala-direta. Não apenas a peça vai de acordo com o público-alvo, tanto no formato quanto no conteúdo, mas também apresenta um grande diferencial, que permite com que a marca vá muito além do convencional, tanto em relação a malas-diretas quanto a discursos de desenvolvimento sustentável e carbono neutro.

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Com o objetivo de comunicar sua linha de produtos de jardinagem (vc não sabia que eles tinham um linha de produtos de jardinagem, sabia?), além de aumentar a ligação da marca à sustentabilidade e a proteção do meio-ambiente, Honda enviou cartas feitas de um papel especial que continha sementes, e que, assim, podiam ser plantadas após serem lidas.

O próprio formato da mala-direta já chama bastante atenção, mas o insight vai mais além. A grande verdade é que as pessoas têm muita vontade de contribuir para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável, mas muito dificilmente tomam a iniciativa de plantar árvores.

O que acaba sendo empecilho na grande maioria de ações desse tipo que envolvam o público, foi visto como uma possibilidade pela Honda, que conseguiu de forma muito original envolver o público em sua ação. E o melhor, sem que este precisasse ir atrás sozinho, o que desanima muitos. Basta ter interesse em ajudar. E é nesse ponto que a empresa conseguiu ser tão eficiente em sua ação.

Ou seja, não há mensagem melhor ao se falar de produtos para jardinagem do que justamente estimular jardinagem. Além, claro, do destaque ainda maior que a ação ganha nessa onda verde atual.

A criação é da Inferno, de Londres.

Fontes: brainstorm9.com.br e directdaily.blogspot.com

quinta-feira, 6 de março de 2008

Anos dourados

Kuat resolveu ousar. Após o que parecia ser um contentamento em ser desafiante, com um posicionamento no mínimo estranho, que buscava forçar uma ligação da imagem do refrigerante à pegação ao amor juvenil, sendo que o próprio público da comunicação não enxerga tal ligação, a marca enfim dá um passo que certamente tornará a disputa com o Guaraná Antarctica muito mais interessante.

Após 10 meses de pesquisa realizada pela agência Santa Clara, Kuat está sendo reposicionado no mercado. De um refrigerante que queria ser visto como jovem para um refrigerante que reflete inovação e evolução.

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Mas não é somente seu posicionamento que foi revisto. Toda a identidade visual de Kuat passou por grandes alterações. Sua embalagem será dourada de agora em diante, remetendo à cor do refrigerante. Se isso não fosse inovador o suficiente no mercado, a embalagem é, ao menos inicialmente, totalmente clean.

Assim, temos sem dúvida a embalagem mais diferente na gôndola, além de uma das mais bonitas. Já imagino a enorme atenção que essa modificação vai chamar no ato da compra. Certamente muitas pessoas vão querer experimentar o novo Kuat, muito embora o refrigerante ainda seja o mesmo. Mas isso é só um detalhe. Afinal, duvido que vc ainda acredite que as pessoas consomem produtos e não marcas.

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Fonte: meioemensagem.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2008

Help Me Choose

É fato que, no Brasil, a comunicação da Volkswagen está um tanto defasada. Mas não é o que se vê em outras terras.

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O website da empresa no Reino Unido é exemplo de como se utilizar a web para melhor atender o consumidor. Em um primeiro contato, já se destaca seu layout clean e a fácil navegação. Mas a comunicação como um todo é muito bem elaborada, de forma extremamente simples.

O site realmente facilita o acesso do consumidor ao conteúdo, indo direto ao ponto. Dessa forma, impacta todos os tipos de consumidores, desde light users até internautas assíduos. Ao brincarmos de escolher um novo carro, por exemplo, temos contato com uma ferramenta muito eficiente e ridiculamente simples que indica em menos de um minuto o carro pelo qual vc está procurando, baseado nas opções que vc for marcando.

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Resumindo, o website é um belo caso de como se filtrar o excesso de informação e simplificar ao máximo ao falar com o público, ajudando-o na escolha. Ser objetivo não dói.

Fonte: Digital I

A palavra é "natural"

Mais um da série outdoors em formatos criativos, o outdoor feito para a linha Koleston Naturals agrada pela simplicidade e praticidade da idéia (e pode-se dizer aproveitamento do meio?).

Com o objetivo de comunicar a linha de tinta de cabelo natural da marca, a
H&C - Leo Burnett Beirutt chegou a um ótimo insight, criando outdoors vazados em forma de silhueta de uma mulher, deixando com que a paisagem ao fundo fizesse o resto, ressaltando o diferencial da linha.

A peça é tão eficiente que dispensa assinatura. Um detalhe a mais e o "natural" poderia ser perdido.

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Fontes: comunicadoresdeplantao.blogspot.com e directdaily.blogspot.com


sábado, 1 de março de 2008

Tão inocente quanto um chiclete

Eis um exemplo literal de guerrilha. A marca de chiclete alemã Hubba Bubba (bubba significa chiclete em algum dialeto?), em ação criada pela BBDO Düsseldorf, espalhou balões - que lembram aqueles de chiclete - por bocas de modelos de peças em mídia exterior.

O desafio, como se pode ver abaixo, era comunicar o diferencial da goma de mascar - aparentemente, bolas de chiclete são diferenciais hoje em dia - de forma emotiva, inovadora e divertida. Ou seja, um briefing facílimo de se passar, e extremamente complicado de se criar algo decente.

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A solução encontrada é totalmente original, barata, eficiente e, no mínimo, polêmica. Afinal, é permitido propaganda sobre propaganda? Pois as peças sacaneadas são praticamente anuladas, além de não pegar nada bem para o anunciante ser vítima de uma brincadeira dessas. Com toda certeza isso seria proibido pelo Conar, se fosse no Brasil.

Será que nesse meio vale a máxima que mamãe ensina, "sua liberdade termina onde começa a do próximo"?

Fontes: adsoftheworld.com e comunicadoresdeplantao.blogspot.com

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