quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dejà vu

Falha na Matrix. A tarefa 2, que suei pra limitar em 20 linhas no Internet Explorer, fica em 15 no Firefox.

Vivendo e aprendendo, vivendo e aprendendo...

Duas constatações óbvias

Primeira: Sr. Orkut Buyukkokten, em sua passagem pelo Brasil, confirma nosso grande temor: Orkut é coisa do demo um CRM gigante.

Segunda: Na verdade, o mesmo se trata de um disfarce robótico utilizado por Pinky e Cerebro, em seu primeiro esforço válido de dominação mundial.

11 Abril 2007


por Alexandre Fugita

companhei pela internet a palestra do Orkut Buyukkokten no auditório da FEA-USP. A qualidade do "sinal" estava muito ruim e o som muito baixo. Mesmo assim absorvi a essência da palestra e das perguntas que se seguiram. O que pude entender é que basicamente o orkut é um
CRM gigante do qual o pessoal da gigante de Montain View consegue retirar tendências como no Google Zeitgeist ou na sabedoria das multidões.

Gado humano

Dentro do orkut as pessoas se cadastram e colocam em seus profiles tudo quanto é informação. Cada um desses pedaços não tem muita relevância para o Google mas ao juntar as tendências, a robotização de comportamentos, o orkut mostra coisas surpreendentes, com tudo o que qualquer marketeiro gostaria: informações sobre pessoas (consumidores), alimentadas por elas mesmas e em constante evolução.

Não lembro dos exemplos dados, mas é impressionante as correlações que eles fazem dizendo que pessoas de tal tipo geralmente possuem tais e tais características. Chego à conclusão de que existe apenas poucos tipos diferentes de pessoas e em cada grupo, todas são iguais à s outras. Tudo gado humano.

Crimes no orkut

Interessante mesmo foi a pergunta de um estudante de jornalismo da USP sobre a opinião do Sr. Orkut sobre crimes que ocorrem dentro da rede social. Melhor resposta, impossível: existem pessoas boas e pessoas más. Crimes acontecem em todos os lugares, seja na vida real, seja na vida on-line. Como no Brasil boa parte da população está no orkut, acontece de criminosos estarem lá também. Perfeitamente normal. Ponto positivo.

Mas o Orkut Buyukkokten avisou que o site colabora com o governo brasileiro e que este pode solicitar diretamente a retirada de informações da rede social. Ponto negativo.

Monetização

Surgiu também a pergunta de como o Google fatura com o orkut. Anúncios, claro. Mas não é tão simples assim. Pegando todas as informações do orkut, juntando seu mecanismo de busca, padrões de comportamente, fica claro que tudo isso é usado para maximizar a venda de anúncios. Sabendo o que o perfil do usuário, seus comportamentos e tudo o mais, fica fácil mostrar anúncios segmentados com maior chance de chamar a atenção.

A palestra foi interessante, gostaria de ter ido, mas ao ligar para a FEA fui informado que só alunos atuais da universidade poderiam acompanhar. Nada mais natural, estavam lá também pessoas do Google Brasil querendo saber quem quer trabalhar na empresa. E você nem precisa dizer quem você é. Eles já sabem.

Fonte: http://www.techbits.com.br/


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Cliché da vez: A Propaganda Acabou?

É necessário planejamento cada vez mais efetivo para que a comunicação coexista com as novas tecnologias. Cresce o número dos veículos de comunicação em progressão geométrica. Isso aumenta não apenas o número de possibilidades de se comunicar com o consumidor, mas cria novos hábitos de consumo, o que faz ser repensado todo o planejamento. Quem ainda não se convenceu de que se trata de um exercício contínuo está perigosamente perto de planejar somente as compras mensais da casa.

Cabe ao planejamento estudar e reinventar a comunicação a todo instante. E quem perde tempo valioso da vida se fazendo a pergunta acima ignora a própria condição de existência desse meio: a inovação.

30/10/2007 14:22
A missão da propaganda continua a mesma, mas o consumidor...
Karan Novas

Haverá um dia em que o cursor do mouse será extinto, que nossas mãos controlarão som e imagem, que nossos celulares serão televisões e nossas televisões terão internet, assim como nossas geladeiras, relógios e os próprios celulares. E, contrariando a idéia de futuro longínquo que tínhamos no início dos anos 90, esse dia já está para chegar, se é que já não chegou, pelo menos para alguns. É esse o cenário tecido por Jurandir Craveiro, sócio e diretor de planejamento da NBS, no estudo investigativo "Consumidor digital", no qual o conceito de convergência surge como elemento vital, assim como as experiências táteis.

Em sua análise, Craveiros destaca que o consumidor está ficando cada vez mais exigente e sapiente, principalmente com o aumento da acessibilidade a serviços como banda-larga e o surgimento das TVs digital móbiles e com armazenamento. "Teremos uma mudança na maneira de como nos comunicamos, trabalhamos e nos divertimos. O avanço das tecnologias nos mostra que poderemos ver qualquer vídeo, a qualquer hora e em qualquer tela", sintetiza o diretor de planejamento.

Entre diversos exemplos, um dos explorados em sua investigação é o
iPhone, da Apple, aparelho touch-screen através do qual é possível armazenar e executar músicas e vídeos, ler e-mails, acessar sites e, claro, fazer e receber ligações. Segundo Craveiros, com a tecnologia da TV digital adotada no Brasil - a mesma utilizada no Japão, mas ainda com muito menos recursos -, nos próximos três anos deveremos ter cerca de cinco milhões de pessoas assistindo televisão com qualidade de imagem, gratuitamente, em seus aparelhos móveis, sejam eles celulares, smartphones ou laptops.

Como exemplo da convergência, o sócio da NBS cita as residências, onde podem ser instalados home theater, televisores, computadores com internet wireless banda-larga, TV por assinatura e outros aparelhos, entre eles, o celular. Serviços e ferramentas de sites já existentes, assim como a capacidade de armazenamento de uma LCD e a rede wireless, geram novas posturas diante das mídias, como o "inclinar-se" e "reclinar-se" para que se possa apreciar conteúdos em vídeos. Ou seja, Craveiro antevê uma nova relação entre as pessoas e os aparelhos, visando ao o conforto, seja no lar ou no ambiente profissional.

"Os vídeos baixados de algum site ou captados por uma câmera digital poderão ser exibidos na TV da sala com enorme facilidade, onde se tem muito mais conforto e qualidade de imagem. O mesmo pode se dar através da gravação de um programa na HD da televisão para ser assistido durante uma fila de espera, pela tela do celular", argumenta Craveiros.

Outros exemplos: o
porta-retrato digital, que permite que milhares de fotos sejam armazenadas e trocadas com apenas um toque; a geladeira com internet; e o Slingbox, um equipamento ainda desconhecido pelo grande público no Brasil que, conectado à internet, envia com qualidade qualquer conteúdo apreendido da TV (isso inclui TV por assinatura e até pay-per-view), para acesso on-line a qualquer momento.

O avanço de sites com vídeos na internet, no estilo do
YouTube ou dos próprios canais de televisão, que cada vez mais disponibilizam parte de sua programação na web, também auxiliará no avanço da convergência. "Somente em 2007, mais de mil opções de fornecimento de vídeo foram lançadas na internet. Não importa mais de onde vem o como vem esse conteúdo, o que interessa é a qualidade, o acesso e a conveniência", completa Craveiros.

Quanto à propaganda, ele brinca que já seria milionário se soubesse quais os meios que sobreviverão, se adaptarão ou nascerão pelo surgimento das novas formas de se acessar qualquer conteúdo. Porém, para confortar o mercado, Craveiros conclui: "A propaganda está mudando de forma radical, sem dúvida. Mas, no fundo, a arte de persuadir em favor de uma marca vai continuar existindo. A propaganda muda de forma, mas sua missão e importância não cessarão nunca".

Fonte:
http://www.about.com.br/

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Templo da criatividade

Fica cada dia mais interessante fazer visitinhas aos banheiros. Enquanto não é aprovada nenhuma lei Banheiro Limpo, a mídia in-door nos diverte, com peças cada vez mais originais.

O que pessoalmente me agrada é a maior receptividade do público, e, em decorrência, a maior liberdade para se criar. Além, claro, de ser um ambiente que inspira criatividade.

Para mostrar que aprendi a postar com fotos, ações do Mini Cooper e do Wolf Hot Sauce:









sábado, 24 de novembro de 2007

E eu me achei no Google

Alguém permitiu?

Tendências

Porque pesquisa bem feita é outra coisa.

Abril mostra tendências para comunicação com jovens
Pesquisa da editora levantou sete ferramentas importantes para a atingir o público desta nova geração

Ruy Barata Neto
02/10 - 16:52

O jovem deste século XXI tem ao seu alcance pelo menos 11 aparelhos eletrônicos e costuma realizar diferentes atividades simultaneamente. Bombardeado de informações, a comunicação para atingir este público precisa de ingredientes novos, ainda pouco explorados no Brasil, mas que foram apresentados pelo núcleo jovem da Editora Abril, nesta terça-feira, 02, no seminário "Jovens sem fronteiras e os novos desafios do marketing", realizado no auditório do Ibemc São Paulo.

A partir da apresentação de casos internacionais, o estudo aponta sete tendências de comunicação para o jovem contemporâneo. São eles: Big Game, Nanoconteudos, Big Seed Marketing, Mob Maps, Creative Commons, Ficção Caótica e Alternate Reality Games (ARG). O atual estudo é uma extensão da última pesquisa elaborada pelo núcleo jovem da editora Abril, em parceria com a empresa Box, de Porto Alegre, e que mostrou as 10 tendências de consumo do jovem (ainda disponível no site
http://www.ytrends.com.br/).

Segundo o editor de tendências do núcleo jovem da Editora Abril, Rafael Kenski, o ARG é a ferramenta de comunicação mais completa por reunir todas as outras em torno da criação de um universo paralelo para os jovens. O núcleo da Abril em conjunto com a DM9DDB já possui uma experiência nesta seara por ter criado, neste início de ano, a campanha Zona Incerta para o Guaraná Antártica e que durou de janeiro a maio. Tratava-se de um jogo pautado na tentativa de privatização da Amazônia por uma empresa estrangeira.

Em dois meses, o projeto obteve a adesão de 325 mil usuários na internet e divulgação através de mídia espontânea das formas mais atípicas. A campanha ecoou no noticiário político por conta de um discurso do Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), em pleno Senado Federal, contra a privatização da floresta. Ele se retratou depois que soube que toda a história da campanha - que envolvia seqüestros, desaparecimento de documentos e outras tramas - estava restrita a um ambiente ficcional.

Veja abaixo cada uma das tendências:

Big Game: conceitos de jogos eletrônicos são adaptados para acontecer nas ruas de uma cidade. Um exemplo de aplicação na publicidade foi em uma campanha da operadora de telefonia norte-americana Qwest, em 2004, que elaborou um jogo no qual os participantes precisavam capturar semacodes para ganhar pontos. Ao todo, 645 estudantes do colegial participaram da campanha que receber US$ 65 mil.

Nanoconteúdos: Filmes, sites ou textos bastante curtos que fazem sucesso por passarem mensagens rápidas e de forma simples, tal qual os microfilmes da série "Will it blend?", da marca Blendtec, que já tem mais de 19 milhões de page viwes no You tube e em sua última empreitada triturou o iPhone, da Apple (
http://br.youtube.com/watch?v=qg1ckCkm8YI).

Big Seed Marketing: tendência de se comunicar com o jovem através de redes de relacionamentos, como o Orkut Atualmente há uma queda no uso do e-mail entre os jovens, segundo pesquisas, e a estratégia é potencializada com a interligação da comunicação nas redes sociais com mídias de massa.

Mob Maps: informações pessoais de jovens, postadas por eles na internet, passam a ser usadas para a criação de uma estratégia de comunicação com este público. Segundo Kenski trata-se de uma tendência que ainda aumentará a medida em que novas tecnologias surgirem.

Creative Commons: empresas podem disponibilizar conteúdos para seus consumidores através da licença Creative Commons. Uma equipe de marketing pode utilizar isso de diferentes formas ao produzir fotos e vídeos para os seus consumidores e estimular que eles tomem para si esse conteúdo publicitário. Foi o que fez a Nikon que divulgou uma série de imagens da sua publicidade com esse tipo de licença.

Ficção Caótica: no qual a reunião de público em torno de uma história pode produzir uma inteligência ainda maior para a divulgar o produto. Um exemplo apresentado por Kenski trata-se de uma campanha Meet the Joneses, da Ford, na qual cabia à audiência dar idéias para um roteiro.

Alternate Reality Games (ARG): Parecidos com a Ficção Caótica porque são narrativas que se espalham por diversas mídias, fazem uso da inteligência coletiva e precisam lidar com conteúdos produzidos pelos fãs.

Fonte:
http://www.meioemensagem.com.br/

Ilustrando sem figuras

Maior interatividade do público com a comunicação

Sabe aquela história de que consumidor não quer mais só ouvir, mas ser ouvido? Quer dialogar? Pois é.

Não prometo nem mesmo postar uma segunda tendência. Mas pretendo.

Abaixo, belíssimo exemplo sobre a integração do público na própria comunicação. O que se torna especialmente interessante quando o formato cai como luva para dialogar com o target.

Nescau chega aos 75 anos em versão 2.0
JWT lança campanha e estimula consumidores a criarem seus próprios comerciais para o achocolatado através do YouTube

Roberta Ristori
20/11 - 14:22

Depois de 75 anos, a Nestlé decidiu reformular seu produto Nescau para adaptá-lo ao paladar do jovem atual. Com o lançamento do Nescau 2.0, a multinacional suíça espera um aumento de 15% nas vendas.

O termo 2.0 faz referência à web 2.0, formato que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais, tornando o ambiente mais dinâmico com a participação ativa dos usuários na organização dos conteúdos. A linguagem é bastante familiar ao target de Nescau, um consumidor que já nasceu em um mundo digital de softwares, games e blogs.

De olho nessa mudança de comportamento, a JWT preparou a campanha nacional de lançamento do produto tendo a web como principal mídia. Os consumidores serão convidados a criar vídeos de até três minutos sobre Nescau 2.0. Os trabalhos devem ser postados no YouTube e poderão originar o próximo comercial do produto. Depois de incluir a peça, basta que os internautas se cadastrem no site desenvolvido para a estratégia (
http://www.nescau.com.br/).

Os materiais escolhidos devem ser anunciados em 19 de janeiro, embora não haja ainda uma definição quanto ao número de filmes que serão aproveitados. O valor do investimento não foi revelado pela agência, nem mesmo o percentual destinado à campanha online. Procurada, a Nestlé não se pronunciou.

O achocolatado também ganhou um "brandchannel" - página de Nescau dentro do site de hospedagem de vídeos. O formato é inédito na América Latina e já foi utilizado por marcas como a Nike nos Estados Unidos e na Europa.

Andréa Siqueira, diretora de criação da JWT, explica que a agência optou por não usar a internet da forma convencional, mas de um modo que realmente falasse com o público da marca. "Faz tempo que Nescau fala com os jovens, mas esses jovens evoluíram com as novas tecnologias e o achocolatado quis fazer parte disso", enfatiza.

Para Andréa, o grande diferencial da comunicação é a integração entre o online e o off-line para criar um novo conceito. "O carro-chefe da campanha é a internet; as demais peças apenas convidam os consumidores a visitar o site", conta.

O comercial estreou primeiramente no YouTube, no dia 9, para só depois ser veiculado em TV aberta e fechada, a partir do dia 10. A produção utiliza uma linguagem dinâmica e próxima dos vídeos caseiros. Com o mote "É irado igual, mas diferente. Provando você entende", os jovens protagonistas experimentam e comentam o sabor de Nescau 2.0.

Apenas no dia da estréia do comercial na web a página recebeu 8 mil visitas - de acordo com mensuração do departamento de mídia da JWT -, número que subiu para 37.089 na terça-feira passada, 13.

As peças fazem mistério e não contam o que mudou no sabor de Nescau 2.0, cuja fórmula foi enriquecida com o Actigen-E (combinação de vitaminas e minerais criada pelo fabricante). "Queremos instigar a curiosidade do consumidor, por isso dizemos apenas que só provando para entender", ressalta Andréa. A criação é de Jones Krahl, Marcelo Mariano, Lins Ricon, Samuel Luchini, Silvio Genesi, Luiz Chicanelli, Marcos Abrúcio, Roberto Fernandez, e Ricardo Chester. Os dois últimos também assinam a direção de criação ao lado de Andréa Siqueira. A produtora é a Film Planet, com direção de Flávia Moraes. A animação ficou a cargo da Laruccia Animação e Efeitos.

Fonte:
http://www.meioemensagem.com.br/

Reformando o porão

Tempo de remover as teias de aranha. De soprar a poeira dos móveis. O pobre blog suplica, mais parecendo um vaso mal regado. Confesso que sempre olhei torto para blogs, como diarinhos on-line, como forma de auto-promoção. E assim sendo, minha postura inicial para o processo seletivo foi um tanto maquiavélica, de que os fins justificam os meios.

A verdade é essa. Nunca tive blog nem projeto de um. Mesmo assim, posso dizer que fuçando aqui e ali posso até chegar a algo aceitável. Um tosco bonitinho, estiloso. Mas o que contribuiu fortemente para o marasmo deste foi o intenso período vivido na faculdade. O conhecido resmungo dos alunos-mártires da ESPM, de que a faculdade rouba 30h diárias dos alunos, não restando tempo livre para aproveitar as coisas boas da vida, como oxigênio. Não. Não é bem assim. Mas o fim de semestre é exatamente assim.

Enfim. Passada parte da tensão, posso investir um pouco melhor nessa chimera. Posso compartilhar com vcs, 0 leitores, parte do que mais chama minha atenção, do que mais me agrada, nas sempre construtivas passeadas pela web.

Nada melhor do que iniciar com algo relativo à própria temática dos blogs.

18/11/2007 - 10h56
Celebridades enchem blogs de bobagem

LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo

Você sabia que Regina Duarte gosta de Led Zeppelin e Pink Floyd, que a "feiticeira" Joana Prado está adorando amamentar e que Preta Gil ganhou uma geladeira do Gianecchini?

Pois então, caro leitor, que tal dar um passeio inesquecível pelo maravilhoso mundo dos blogs de celebridades?Você conhece Amanda Françozo, dublê de apresentadora da Gazeta, a TV quase "traço de audiência"? Não? A moça já tem até um blog onde conta "tuuuuuudo" sobre a sua carreira (ela escreve desse jeito mesmo, com várias letras repetidas; outro dia mandou beijosssss com... 39 "esses").

Se tentar acessar o da eterna loira do Tchan, o leitor terá de tomar uma séria decisão, pois surgirá uma janela onde se lê "Blog oficial da Carla Perez. Jesus te Ama!". Pode-se escolher entre "Ok" e "cancelar"...

O mercado de blogs --espécie de diários da internet-- de famosos não é novo, mas explodiu agora com o lançamento do portal Bloglog, que reúne globais e não-globais de todos os quilates. Quem pensa que vai descobrir tuuuuudo, como diria Françozo, a respeito de seus ídolos está enganado. A maioria usa o diário virtual para divulgar shows, discos, peças ou simplesmente a própria imagem --especialmente os que só têm isso para vender. Em muitos casos, segundo a Folha apurou, é alguém da assessoria que escreve se passando pelo artista.

O blog de Wanessa Camargo, o quarto mais acessado dentre os dos famosos do UOL, é um verdadeiro "release" (textos enviados pelas assessorias a jornalistas) em tom pessoal. Veja esse trecho: "Abaixo, alguns momentos das 17 horas que ficamos gravando no estúdio o clipe da música "Não Tô Pronta pra Perdoar" [...] Mando aqui um beijo especial para o Erich Baptista (o diretor do clipe, um doce)... O clipe estréia daqui a uma semana. Adianto que é lindo, meio melancólico e tem um quê dramático". No próprio blog, nega-se que os textos não sejam da cantora. "Aqui, nesse espaço onde ninguém, além de mim, escolhe, edita ou colhe palavras de minha boca..." --segue uma lição de ecologia-- "... quero deixar clara minha posição sobre neutralização de carbono".

Jabá

Os artistas normalmente não recebem dos portais para fazer seus blogs. Isso não significa que eles não possam transformá-los em negócios rentáveis.

Piovani, por exemplo, que foi uma das modelos contratadas para a campanha dos 30 anos do Boticário, outro dia deu aos leitores uma "dica": "O Boticário tem um produtinho incrível chamado Blush líquido que é a oitava maravilha da necessaire... Tem um cheiro delicioso de "penteadeira da vó"... Provem da cereja e me digam..."

A modelo é uma das precursoras no mundo blog de celebridades. Estreou o seu em julho de 2005. No mês passado, seu diário foi o segundo mais acessado dentre os blogs de famosos do UOL, o principal portal de internet do país. Só perdeu para o do prestigiado jornalista esportivo Juca Kfouri.

Diretora de conteúdo do UOL, Márion Strecker explica que os blogs dos famosos dão audiência quando trazem informações de impacto.

"Um exemplo de pico de audiência foi quando Luana Piovani decidiu usar o blog para dar em primeira mão informações sobre sua gravidez e, depois, a perda do bebê. A maioria usa o blog para fazer marketing, falar da carreira. A Luana é diferente, ela se expõe e fala de assuntos polêmicos com naturalidade", diz Strecker.Especialista em gestão de imagens, Edson Giusti (que já cuidou da carreira de Angélica e Marcos Mion e hoje tem Luiz Fernando Guimarães, Didi Wagner e Sarah de Oliveira como clientes) relativiza o "boom" dos blogs de famosos.

"Por que a maioria dos grandes artistas ainda não entrou? Por enquanto, os blogs não dão dinheiro. Para conseguir patrocinadores, é preciso ter um blog relevante. A Luana Piovani, por exemplo, sabe como usá-lo para virar notícia. Não adianta o artista ficar contando onde passou o final de semana." Giusti, porém, crê que essa ferramenta de marketing das celebridades tende a crescer.

Grifes

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, é dono do Bloglog, em parceria com seu filho, Diogo, e a Globo. Com prestígio dentre artistas, o ex-todo-poderoso da Globo tem conseguido nomes do primeiro escalão, como Regina Duarte e o autor Aguinaldo Silva, que vem "bombando".
Grifes como essas ainda são raras no universo de blogs, recheado por celebridades de quinta. A lista de famosos que o portal busca convencer a "blogar" tem mil nomes. Até a semana passada, cerca de 200 já haviam estreado.
O Bloglog ainda está em versão experimental e estreará a oficial assim que outros "nomões" assinarem contrato.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Não pode ser 21?

Para a segunda etapa do processo seletivo, a categoria escolhida é a de sabão em pó, e as marcas são Omo e Ace. Enquanto a primeira é líder de mercado, apresentando um preço premium, a segunda é destinada aos consumidores das classes C e D, com uma boa relação custo x benefício.

Omo busca um maior contato com o emocional da consumidora, com seu coração de mãe. Para tanto, defende que a sujeira faz parte do processo de crescimento da criança. Como se dissesse "relaxe e deixe seu filho brincar e se divertir, Omo cuida das roupas." Sua campanha institucional está diretamente ligada com a infância e com a ‘sujeira do bem’, com seu mote "toda criança tem direito de ser criança". O conceito está não só em suas peças, mas em seu website, onde as mães tem forte contato com o posicionamento da marca.

Ace tem sua abordagem voltada não para o consumidor, mas para o produto em si. Tanto que investe cada vez mais no PDV, em detrimento da propaganda. Seu posicionamento busca destacar que Ace lava mais branco, com seu famoso "Ace todo branco fosse assim". Pode-se destacar, ainda, seu website, em comparação ao de Omo, basicamente focado em aspectos funcionais do produto e sua última campanha, que teve como garotos propaganda os cantores Daniel e Leonardo, queridos pelo público-alvo, com o objetivo reforçar a lembrança de marca. Nota-se não haver um discurso único da marca em suas ações, o que tem prejudicado seu posicionamento.

domingo, 11 de novembro de 2007

Por que a JWT? E por que eu?

Não considerar a JWT depois de todo meu discurso apaixonado a respeito de aperfeiçoamento, repertório e importância do Planejamento seria uma ofensa. Uma agência tão renomada como o é, especialmente na área de Planejamento dispensa maior rasgação de seda.

Sendo mais específico, posso enumerar sem problemas os dois fatores que me fazem admirar a Thompson: a forma como Planejamento e Criação atuam em parceria, sendo um conceito único no mercado, no mínimo quando falamos dos resultados que tal união traz; a relação que é estabelecida com seus estagiários, criando um ambiente ideal para que ambas as partes possam absorver o máximo possível uma da outra.

Após falar do óbvio, gostaria de dar voz a pensamentos sobre por que a JWT deveria me considerar. Penso que minha característica que mais pode somar à agência é minha versatilidade. Tenho interesse em trabalhar tanto em agência quanto em anunciante, e nesse sentido, procuro me preparar continuamente para as duas alternativas.

Busco trabalhar em um lugar que me dê totais condições de crescer não somente como profissional, mas como pessoa. E pensando assim, não sonhar com um estágio na JWT, e não sonhar também com uma carreira, seria outra ofensa.

Planejamento

Considero planejamento estratégico uma verdadeira arte. Sendo pedante e citando a mim mesmo: "É essencial entender o mercado, os concorrentes e os demais públicos de interesse para tirar proveito de tendências e oportunidades e para se precaver de possíveis ameaças. E, ao menos em meu caso, é bastante gratificamente saber uma coisinha ou outra além da média." Essa é apenas a ponta do iceberg que me faz seguir para a área de Planejamento de Comunicação.

A exemplo do cinema, sempre apreciei o making of. Sem desmerecer a Criação de forma alguma, mas não há boa campanha sem bom Planejamento. E tudo se inicia na compreensão do cenário no qual estamos inseridos.

Questões como hiperstímulo, semelhança entre campanhas, novas tecnologias e um consumidor mais crítico e tibalizado têm mudado radicalmente a maneira de se comunicar com o mercado. Há uma mudança no modo como o consumidor se porta em relação à comunicação, não querendo mais apenas ouvir, mas demandando pelo direito de falar também.

Cabe ao Planejamento ajustar a comunicação às inovações, desde o atendimento de seus clientes até a troca de passes com a Criaçãos, ou então lidarmos com questionamentos do tipo: a propaganda morreu? Pois se o meio é feito de criativos, não se pode considerar isso.

Aquela do hobbie

O hobbie do sujeito não podia ser outro, que não "aperfeiçoamento". Não apenas de repertório, mas de mim mesmo. Em todos os sentidos. Partindo do pressuposto que enxergo potencial em mim e que esse é o meio para desenvolvê-lo. Não há como ser de outra forma, crianças, ou vc se reinventa continuamente, ou já será obsoleto amanhã.

É claro que nem sempre pensei de modo tão mercadológico. Mas responderia essa pergunta há um anos dizendo "quero saber tudo sobre tudo". Eterna curiosidade. Talvez, mas só talvez, isso tenha sido engatilhado por outros dois fatores: minha ruindade com uma bola no pé e minha timidez, alimentada pelo fato de ser sempre o novato do colégio.

Assim, tudo começou com um gibi aqui e um video-game ali. E não havia mais volta. Logo eu estaria lendo tudo o que podia, assistindo a todos os filmes que podia, ouvindo todas as músicas que podia (rock’n’roll, diga-se de passagem), jogando todos os games que podia, acompanhando todas as notícias que podia. Vcs entendem, é um hobbie quase obsessivo.

E tal obsessão, digo, hobbie se expandiu rapidamente para o mercado. Mais do que isso, tornou-se uma necessidade. É essencial entender o mercado, os concorrentes e os demais públicos de interesse para tirar proveito de tendências e oportunidades e para se precaver de possíveis ameaças. E, ao menos em meu caso, é bastante gratificamente saber uma coisinha ou outra além da média.


Para fechar de forma dramática, admito que carrego meu repertório por aí como Super Trunfo, funcionando em situações que variam desde conversas de bar pseudo-cults, discussões apaixonadas sobre cinema e literatura, cantadas autênticas e inesperadas, críticas de propagandas e até pitacos futebolísticos, porque de publicitário e técnico todo mundo tem um pouco. Concluiria agora dizendo então que meu hobbie tem 1001 utilidades, mas a brincadeira constrangedora das marcas se restringe à postagem anterior.

Pequeno Prefácio

Inacabado. Como o desenho, inacabado. Como as habilidades no Photoshop, inacabado. Como o próprio blog, inacabado. Mas não menos completo que qualquer outro semqi. Também não mais completo. Porque completo é o Bradesco.

Não tenho dez experiências profissionais anteriores. Logo, não realizei trabalho infantil. Também, do alto de meus quase 21 anos, não fui CEO de nenhuma empresa. Sim, vergonhoso. Ah sim, não fiz eventos. E, obviamente, não possuo Q.I. Então vc se pergunta, caro leitor, o que esse pobre mortal, numa frustrada tentativa de imitação de Brás Cubas, julgando ser super criativo, pensa estar fazendo aqui? Será que ele se acha bom o suficiente? Pra isso, precisa ser Bayer.

Mas, em minha defesa, posso afirmar ser autêntico, como creio já ter sido possível de se notar, e arco com as devidas conseqüências. Se não for isso que procuram, ok, eu ao menos experimento, me testo, vejo até onde vou, o que preciso melhorar e, o melhor, aprendo. Consigo extrair aprendizado de exatamente tudo que faço, mesmo que o feedback não colabore nesse sentido. Apenas assim consigo trabalhar no sentido de minha formação. Afinal, ninguém aqui é uma Brastemp.

Enfim, colocando um pouco mais de objetividade em pauta, vivi 18 anos de forma praticamente nômade, graças ao trabalho de meu pai, como gerente regional das Lojas Americanas Americanas. Mas não foi somente a TAM que ganhou com isso.
O que aparenta ser uma experiência desagradável, na verdade foi fundamental para desenvolver rapidamente auto-conhecimento. Sei o que quero, o que faço bem, quais são meus pontos a melhorar e onde quero chegar. Por exemplo, sei que me comunico bem, que aprendo com facilidade, e que meu repertório já foi bem pior. Ao mesmo tempo, sei que me falta experiência profissional, que sou um pouco cético, e que meu repertório ainda não é o que eu quero que seja. Acredito que ter em mente suas potencialidades e fragilidades é sinal de qualidade, como a Vivo.

Embora afirme que me falta experiência profissional, posso destacar a ótima experiência que foi ajudar meus pais logo que montaram seu próprio negócio, simples, mas muito bem executado. Não apenas pelo lado de ter contato com consumidores, saber como se portar para com eles, o que vai de encontro com meus objetivos, mas por estar ciente de que meu trabalho afetava diretamente o resultado final, e, assim, adquirindo uma enorme responsabilidade. Algo no esquema Chevrolet: conte comigo.Terminando pelo início: 21 anos; rio pretense; ESPM; Comunicação Social; 4º semestre; quase 5º; divide apartamento com dois seres folgados; etc. Ficou grande. Podia?

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