quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Por outro lado...

Depois de tanto elogiar a postura da Google em relação à comunicação online, a empresa dá um passo importante para transformar o YouTube em uma extensão da televisão, ao vender espaço a anunciantes.

Serão os virais soterrados por propagandas que já vemos na TV? Perderá a propaganda na internet o crédito que tem junto ao público? As primeiras reações dos usuários aos testes do YouTube não foram nada animadoras, como era de se imaginar.

Google lança publicidade do YouTube no Brasil
Site de vídeos começa venda de espaços para anunciantes se comunicarem com seus consumidores
Mariana Ditolvo
30/01 - 15:39


Acessada por cerca de oito milhões de usuários únicos todos os meses, a versão brasileira do YouTube - consagrado site de vídeos adquirido pelo Google em outubro de 2006 - está pronta para se estabelecer como plataforma de publicidade para anunciantes interessados em estreitar o relacionamento com seus consumidores. "O YouTube é o nono site mais visto no Brasil e conta com um número de espectadores igual ao que hoje possuem os canais de televisão por assinatura. Levando em conta que os usuários passam, em média, 18 minutos conectados ao endereço, este é um ótimo espaço de comunicação para as marcas", diz Alexandre Hohagen, presidente do Google Brasil.

Anunciados oficialmente na manhã desta quarta-feira, 30, os formatos disponíveis no País vão desde a inserção de banners e vídeos na página oficial do site até a criação de um Brand Channel, uma espécie de hotsite das marcas onde é possível customizar a página e atualizar conteúdos relevantes aos internautas. "Por ser um site onde as pessoas se conectam em comunidades, o YouTube é praticamente um vício não apenas para os jovens, mas também para um público mais maduro que cresce cada vez mais dentro da rede", comentou Crid Yu, diretor de vendas para novas mídias para a região da Ásia Pacífico. Com preço inicial de R$ 50 mil, os anunciantes contratam todas as etapas de inserções com direcionamento de mídia - banners, link patrocinado, brand channel. "Não vendemos os produtos avulsos justamente para garantir o retorno possível e esperado", diz Kika Oncken, gerente de vendas do Google Brasil.

Segundo Matthew Liu, gerente de produtos do YouTube, o segredo para fazer uma campanha eficiente nas páginas do YouTube é escolher imagens visualmente agradáveis aos usuários, não deixar as peças parecerem muito comerciais, focar no contexto de entretenimento e interatividade, usar a plataforma como espaço de discussões democráticas e, acima de tudo, manter a autenticidade sem enganar os usuários. "No caso dos canais criados pelas marcas é necessário que haja uma atualização constante e união a outras mídias como a impressa para atrair os consumidores ao seu produto", afirma. "Também geramos relatórios e permitimos o controle total por parte dos anunciantes e agências para que consigam alterar algum ponto da estratégia caso algo não esteja dando o resultado esperado", completa Liu. Até o final do ano, os brasileiros também poderão contar com a ferramenta de concurso, onde usuários postam seus vídeos para avaliação de acordo com as propostas dos anunciantes.

Fonte: meioemensagem.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Let's Google

Google é daquelas marcas idolatradas não importa o que façam. Sabe, aquele seleto grupo que envolve Apple, Coca-Cola, Nike, entre outras. Isso sem investimento algum em propaganda, o que é notável. O que é possível graças a um grande investimento em relações públicas, que resulta em alta lembrança de marca e goodwill.

Sua mais recente ação reforça tudo isso junto a um público importante para a marca, os universitários. Mais especificamente, estudantes de publicidade e propaganda.

A ação é o "Desafio Google de Marketing Online", que convida os estudantes a criarem campanhas publicitárias na internet. Ou seja, já se vê na proposta do concurso um esforço da Google em fortalecer a ligação da marca com a comunicação online. De fato, a empresa atua fortemente nesse sentido.

A escolha do público e o formato da ação também são bastante pertinentes. Pois se trata de um público que possui conhecimento de causa, vontade de aprender, formador de opinião, e em pouco tempo estará no mercado de trabalho, quando se tornará ainda mais importante para a marca. Mas o mais importante é que se trata de um público que trabalhará com a comunicação online em seu ápice.

Quanto ao formato, é interessante lembrar que o Yahoo! já realiza há algum tempo ação semelhante para o mesmo público, o Yahoo! Big Idea Chair. Sendo assim, a Google não apenas dirige sua comunicação ao target para fazer frente à concorrência, mas mantém a unidade de seu discurso, defendendo a internet como meio de comunicação.

Abaixo a notícia na íntegra:

Google lança "Desafio Google de Marketing Online"
Competição convida estudantes de publicidade do mundo todo a criar suas próprias campanhas na internet
25/01 - 12:23

O Google Inc. promove o "Desafio Google de Marketing Online" (Google Online Marketing Challenge) e convida estudantes de publicidade (graduação e pós-gradução) a criarem campanhas publicitárias na internet.

A competição já contabiliza oito mil inscritos de universidades do mundo todo, incluindo quatro brasileiras - Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) e Universidade Federal de Viçosa (MG).

Os estudantes são escolhidos pelos reitores ou professores das universidades para participar do desafio. Posteriormente, divididos em grupos, eles recebem um vale do Google de US$ 200 para desenvolver uma estratégia de links patrocinados.

Os grupos devem escolher uma empresa de pequeno ou médio porte - que devem ter pelo menos um site e não anunciar em links patrocinados - para ser seu cliente. Os universitários terão três semanas para criar a campanha que será julgada pelo Google de acordo com o êxito de sua iniciativa de marketing e a qualidade dos anúncios veiculados.

Os vencedores serão anunciados em julho e ganharão uma viagem à matriz do Google em Mountain View, na Califórnia (EUA), para conhecer a equipe que desenvolveu o AdWords, a ferramenta de publicidade online da companhia.

Maiores informações poderão ser obtidas no link http://www.google.com/onlinechallenge/index.html

Fonte: meioemensagem.com.br

sábado, 26 de janeiro de 2008

Tchim Tchim

Peça para a FedEx, da BBDO Toronto, para celebrar a preferência pela marca, segundo a revista Canadian Transportation & Logistics, pela sexta vez.

Daquelas idéias que fazem vc se odiar e se perguntar como não pensou nisso primeiro.


Fonte: adverbox.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Havaianas na cabeça


Havaianas é daqueles cases clássicos de faculdade, de um produto que era visto como chinelinho de pedreiro, e passou a ser visto como calçado de lazer para as classes AB.

Como? Enorme esforço para a construção da marca, baseado especialmente em pesados investimentos em novos modelos e em comunicação. Assim, a marca da São Paulo Alpargatas se tornou uma das mais fortes do Brasil, sinônimo de moda, lazer, praticidade, resistência, simplicidade e estilo. Pouco tempo depois, Havaianas ganharia projeção internacional, sendo hoje um fenômeno mundial.

A nova ação de Havaianas reforça todos estes atributos, de maneira bela e inovadora. Seu novo modelo faz parte de um simpático tapete. Chega de ficar procurando pelo pé do chinelo que sumiu. Ou seja, além de belo, prático. A comunicação é da BBDO Nova York.

Como se não bastante, ainda há essa bela ação feita no aeroporto de Nova York:



Aparentemente, a comunicação diferenciada de Havaianas é internacional, como o chinelo. Falta apenas tirar aquela peça do Gianecchini do ar.

Fonte: adsoftheworld.com, lafora.com.br

Vintage Coke

Sim, a imagem das pin-ups anda um tanto desgastada. As pobrezinhas são símbolo de praticamente tudo que tenha a ver com tradição, hoje em dia.

Mas ainda assim a campanha da Coca-Cola na Austrália, da Publicis Mojo, faz bom uso de suas garotas-propaganda. Para comunicar o relançamento das novas velhas clássicas garrafas de Coca, aquelas que até deixam o refrigerante melhor, foi criada uma campanha no melhor estilo dos anos 50, com um visual de verão. "Summer as it should be" é a assinatura, por sinal.



Fonte: lafora.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Fiat 500 em alta


Um exemplo de ação por parte da Fiat. Para divulgar o novo Fiat 500 no Reino Unido, a empresa literalmente colocou o carro nos ares.

O veículo foi colocado em uma cápsula do London Eye, a roda gigantescamente gigante da capital inglesa. Seu primeiro giro foi às 20h da segunda-feira, dia 21. Exatamente quando foi completada a hora de número 500 do ano.

O início da ação foi marcado por shows de Mika, The Feeling e The Vibrants, além da presença de celebridades.

O Fiat 500 permanecerá exposto por duas semanas. Enquanto isso, uma competição de design interativo estará ocorrendo, e todos que forem visitar o London Eye podem participar. O vencedor irá faturar, obviamente, um 500.


É claro que a Fiat não mediu esforços, muito menos dinheiro, para o lançamento do novo modelo. Mas se trata de uma tremenda ação, principalmente sob o olhar de planejadores, com vários pontos a serem destacados. A começar pelo detalhe do horário do início da ação, que já dá o tom de como a ação foi bem elaborada.

Optar por um símbolo de Londres como meio também é de se destacar. Não só desperta a curiosidade dos habitantes, como também gera ampla mídia espontânea. Além de ser uma maneira no mínimo inusitada de expor o veículo.

O evento realizado para a inauguração ajuda no sentido de hypar a ação. A presença de bandas e personalidades já gera uma primeira experiência bastante positiva para o consumidor em relação ao novo produto, e à própria Fiat. Além da própria cobertura, que transforma ainda mais o Fiat 500 em notícia.


A ação ainda dispõe de um concurso cultural, que a completa muito bem, ligando à imagem da marca atributos bastante valorizados pelo público-alvo, como design e interatividade.

Resumindo, o Fiat 500 já entra no mercado com uma forte imagem. Entra bombando, para dizer o português claro. E a própria Fiat tem valor agregado à sua marca com tamanho investimento. Ou seja, basicamente, aquele carnaval todo do comercial mais recente do Punto é colocado em prática para a divulgação do 500.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Mídia exterior em dois passos

A BBC World tem investido fortemente em comunicação, ultimamente. Sempe com ações muito bem elaboradas. E esse investimento incide principalmente em mídia exterior, que se torna uma escolha pertinente, especialmente pelo alcance, uma vez que se trata de um amplo público, bastante segmentado.

A seguir, os dois exemplos mais recentes, de autoria da BBDO Nova York:

A primeira espalhou por várias cidades diversos mapas de países de menor repercussão mundial. O objetivo é comunicar que a emissora cobre realmente todo o mundo.


A segunda se destaca ainda mais por seu formato mais do que simples. Com a assinatura "Connect with the world", a empresa remete à situação no Oriente Médio, com imagens formadas a partir de cabos de TV. A brincadeira com cabos ainda sugere que a audiência está sintonizada no canal.


Fonte: lafora.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

E limpou?


A publicidade jamais encontrou tamanha resistência como em São Paulo. A Lei Cidade Limpa assume contornos nítidos de censura, enquanto o prefeito Gilberto Kassab argumenta que é para o bem-estar estético e cultural da cidade, proteção de um patrimônio maculado pela propaganda.

O prefeito justifica que 90% da publicidade exterior paulistana é ilegal, e que o setor é responsável pela poluição visual da cidade. Entretanto, esta última afirmação não é baseada em pesquisas, como naturalmente o leitor imagina. A verdade é que Kassab põe em prática uma lei absurdamente autoritária para combater o que ele mesmo julga ser poluição visual.





De fato, a ideologia anti-propaganda é muito mais comum do que se imagina. E é esta que dá respaldo à lei, tanto que sua aprovação aconteceu na primeira votação, com 38 votos a favor e 5 contra. Chega até a parecer que este é o problema mais grave que nos assola.

Como Contardo Calligaris pertinentemente argumenta, a iniciativa é sustentada pela antipatia pela publicidade e enxerga no outdoor a essência do consumo de massa. Segundo ele, “a lei nos agrada com a ilusão de que exorcisamos, enfim, o consumismo”.

É importante ter em mente as proporções da lei para que se possa formar opinião acerca do seu real objetivo. Kassab afirmou inicialmente que era necessária a proibição, para que aos poucos fossem analisados e permitidos caso a caso, como uma Arca de Noé da propaganda. Disse até mesmo que São Paulo teria sua própria Times Square. Mas não se ele puder impedir, faltou mencionar. Voltando, se vc ainda pensa que a lei se resume a proibir outdoors, tente outra vez.



Outdoors não estão sozinhos. Também estão proibidos painéis, empenas, propagandas em táxis, ônibus, bicicletas, dirigíveis e aviões. Aliás, lembra-se disto?

Adesivo da sua faculdade ou da concessionária no vidro do carro ou no tanque da moto: proibido. R$10 mil de multa.

Pôster do seu filme favorito pregado na parede, ou de qualquer coisa que possa ser considerada propaganda: se a 1m da janela e puder ser visto da rua, proibido. R$10 mil de multa.

Relógios em topo de prédios com patrocinador, proibidos.

Anúncios indicativos com mais de 1x1,5m para fachadas com menos de 10m, e com mais de 2x2m para fachadas de até 100m estão proibidos. Ou seja, praticamente todo o comércio precisa mudar sua fachada.

Destaques para liquidações, ofertas e afins, proibidos. Indicação de preços em vitrines, proibida. Imagens ampliadas de produtos nas vitrines, também proibidas.

Carro da pamonha e derivados, obviamente proibidos.

Ou seja, comunicar que sua loja existe na sua rua, no seu bairro, torna-se impossível. Resumindo, freqüenta sua loja somente o consumidor habitual. Mas é claro que vc ainda pode recorrer ao rádio, ao jornal, à TV. Não importa se a cobertura destes é muito maior do que sua necessidade. Muito menos se o preço também é fora de mão. Isso sem entrar na discussão dos mais de 20 mil desempregados diretamente pela lei, ou dos R$55 milhões recolhidos em multas
.


Propaganda em ponto de ônibus e em mobiliário urbano era permitida, certo? Pois não mais. E de que modo esse tipo de publicidade interfere no bem-estar estético da cidade? Pelo contrário, a propaganda nestes locais colabora com a manutenção dos mesmos, e mais, auxiliam na iluminação da cidade, que se mostra insuficiente apenas com postes de rua, que sofrem de fraca manutenção. Alguém pagará pela manutenção de todos estes pontos?

Teatros e cinemas também têm somente 10% de sua fachada disponível para a divulgação de sua programação, que, como todos sabem, muda continuamente. Vale sempre lembrar que a lei visa nosso bem-estar cultural.

A distribuição de qualquer material que contenha publicidade, como folhetos, panfletos, flyers, está proibida.

A quantidade de publicidade presente em jornais gratuitos, como Destak e Metro, também foi limitada. Não importa se essa quantidade é suficiente ou não para que os jornais continuem em veiculação. Então a lei não se restringe mais à mídia exterior e somente agora fomos avisados?

Não me prenderei ao debate de exemplos de regulação da publicidade, no combate à poluição visual, vistos mundo afora. Apenas cito a diferença do período de adequação entre Barcelona e São Paulo: enquanto, na metrópole espanhola, o período foi de dez anos, na capital paulista foi de três meses.

A lista acima já é mais do que suficiente para se concluir que a Lei Cidade Limpa não regula absolutamente nada, e sim proíbe. Além de não fazer nada a respeito do que realmente merece atenção, como pichações, moradores de rua, exploração de menores, vendedores no semáforo, etc.



Ah, e se vc pensou que ao menos a lei nos livraria da propaganda eleitoral ao ar livre, errou de novo. É permitida.

Fontes: lafora.com.br, brainstorm9.com.br, cartacapital.com.br e cidadelimpa.blig.ig.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Just o que, mesmo?

Não seria erro nenhum afirmar que a Nike é um dos mais consagrados anunciantes da atualidade. Sempre com campanhas que são sinônimo de criatividade e inovação, já se tornou sua rotina ser premiada. Mas o que é de se destacar é que suas campanhas vão além dos prêmios e, conseqüentemente, os resultados também.

O sucesso de cada campanha reflete o ótimo posicionamento da Nike. Por trás do célebre "Just Do It", encontra-se um acertadíssimo planejamento de comunicação, que define como target não somente o esportista, mas pessoas normais, que não deixam de ser atletas.

Dessa forma, a empresa encoraja fortemente a prática de esportes a todo momento, o que aos poucos passou a ser visto em campanhas de outras marcas, como Adidas e Reebok. Claro que não deixou de se comunicar com boleiros, ou com esportistas profissionais, mas mantendo seu foco no grande público, os "normais".

Sua campanha mais recente reforça a comunicação com tal público e o convite à prática do esporte, ao abordar nossa recorrente prática de arranjar desculpas para não praticarmos esporte. Difícil apenas escolher qual o mais brilhante, o baque do vídeo ou a sutileza do painel all type.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Fui Inganado Agora é Tarde?


É de se ressaltar o investimento da Fiat em comunicação online de uns tempos pra cá. É verdade que a Fiat tem uma comunicação mais bem elaborada do que grande parte das empresas do setor. Na grande maioria das peças, nada de tão especial, mas ainda sim superior. Entretanto, quando se fala de sua atuação na web, a empresa tem roubado a cena.

Fazendo piada sem graça com o histórico slogan da empresa, a Fiat reviu seus conceitos com um ótimo timing, e tem aproveitado pra surfar no crescimento da comunicação online e crescer junto.

O primeiro passo foi em 2004: o lançamento de peças no formato de vídeo online, criado pela AgênciaClick, para a comunicação do Stilo Connect, produto que já era inovador em si por integrar o celular ao automóvel. O formato até então era inédito no Brasil.

A partir de então, outra ação de destaque da empresa foi a campanha interativa para o Idea Adventure, realizada em 2006. A campanha envolvia a criação de um curta metragem pelos próprios internautas, a partir de cenas dirigidas por Rodrigo e Fernando Meirelles, da O2 Filmes.

Recentemente, a Fiat assumiu mais uma vez posição de destaque na comunicação online, com sua forte presença no Second Life. Sim, em breve o mundo funcionará dentro do Second Life. Mas enquanto isso não acontece, a empresa já colhe bons frutos. Foram criados espaços exclusivos da Fiat, onde o usuário pode entrar em contato com galerias de arte, com a história da empresa, saber passo a passo da montagem de um carro, além do lounge, com festas e shows, para a interação entre os avatares.


Outra ação muito bem planejada foi elaborada para o São Paulo Fashion Week. Para marcar presença no evento, a Fiat mais uma vez fez uso da internet como meio de comunicação. Foi desenvolvido o hotsite Fiat Fashion, onde é possível acompanhar os acontecimentos do SPFW e os destaques dos desfiles. A própria comunicação do hotsite, além de lounges e espaços instalados no próprio local, foi feita em nanomídias, como blogs, Orkut e MySpace.


A presença constante da Fiat na web se mostra uma estratégia muito bem planejada e de ótimos resultados para a empresa. Apostando na aproximação de seu relacionamento com esse público, que não apenas cresce cada vez mais mas também é gerador de conteúdo e multiplicador de mensagens, a empresa cria uma forte base para a briga acirradíssima pela liderança de mercado.

Tanto que Fiat aparece em posição de destaque no primeiro Top Of Mind Internet, sendo a marca mais lembrada do setor pelos usuários - 30%, para ser mais exato - e o Pálio o automóvel mais lembrado.


Test Drive com segurança

Quando o assunto é campanha contra a AIDS, a mensagem é sempre a mesma, mas as idéias são sempre as mais criativas possíveis.

Este próprio blog já comentou o painel de camisinhas contra a AIDS em Porto Alegre, no final do ano passado.

Desta vez, a mídia é impressa, tradicional. Mas a idéia é ótima. Uma forma sutil e ao mesmo tempo escancarada de comunicar, mais uma vez, que a brincadeira pode se tornar algo realmente sério.

Aproveitando a proximidade do carnaval, fica a dica, crianças.


Fonte: aletp.com

A inspiração

Parece que a idéia bem pensada já havia sido bem pensada antes. Em 2004, pra ser mais exato.


Fonte: sedentario.org

Aproveitamento do meio

As campahas em mídia exterior têm crescido massivamente e de forma muito rápida. E, claro, além do grande mérito do marketing de guerrilha nesse processo, estão as peças inteligentes, que fazem bom aproveitamento do meio.

Pessoalmente, tenho gosto por esse tipo de comunicação. Afinal, cada vez mais o meio faz parte da peça e, logicamente, da idéia. E quem não aprecia uma boa idéia?

Abaixo dois bons exemplos:

O primeiro caso é do creme dental Crest, criação da agência Bed and Breakfast. A idéia é deixar um rastro branco, realmente branco, nos arredores do anúncio, demonstrando o potencial do produto. Idéia, aliás, que seria perfeitamente aplicável a corretivos, produtos de limpeza, etc.


O segundo, da Saatchi & Saatchi do Líbano, para produtos anti-acne Sebamed. Não passaria de simples cartazes de rostos jovens, não fossem as paredes irregulares nas quais foram colocados, além de pressionados em pontos específicos, claro, para criar a impressão das espinhas. Espinha, mesmo. Acne é frescura.

Fontes: examedevista.blogspot.com, adivertido.blogspot.com e coloribus.com

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Aprendizes da Du Loren

Aí estão duas campanhas diferentes, bem pensadas, bem humoradas e, claro, machistas. Mas ao menos arranjam contexto para introduzirem mulheres boazudas sem roupa, diferente das "Pega Leve" da vida.

Analisando caso a caso: digamos que a peça da JBS Men's Uderwear acerta na mensagem, quando se pensa no público-alvo. Além da bela, erm, direção de arte, o humor cae bem, e a assinatura "Men don't want to look at naked men" faz uma constatação óbvia.


Além de tudo, trata-se da primeira campanha de marca de cuecas, das que me recordo, que não comunica os produtos, e sim a marca, desde o pintinho da Zorba.

A segunda é peça da Ótica Artfoco, criação da AlmapBBDO, um tanto antiga, é verdade. Com o conceito "Uma boa visão é fundamental", é feita uma clara brincadeira com o exame de vista. Minha dúvida fica quanto à adequação ao público. A não ser que a ótica se proponha a atender somente o público masculino. Porque definitivamente não pega bem junto ao feminino.


Mesmo sendo uma peça criativa, para um setor que não faz forte uso da comunicação institucional, se é que posso chamar assim, me pergunto a eficiência da campanha. Em especial porque seu mercado apresenta baixa fidelidade antes do ato da compra, mas, uma vez satisfeito com o produto adquirido e com o atendimento, tende a retornar e se tornar fiel. Sendo assim, me parece que o mais adequado ainda é um maior investimento em merchandising e em promoções.

Por fim, gostaria de me desculpar caso tenha ofendido alguma mãe que abriu a página por engano, e de afirmar que minha intenção não foi aumentar o ibope disso, o que já é virtualmente impossível. Sou vendido, mas não sou a Globo.

Fontes: advebox.com e lafora.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O marketing das canetas


Bic não é a caneta dos sonhos. Não é uma Mont Blanc. Não é sequer a caneta que vc ganha de amigo secreto. Mas é a que vc recorre quando fica de saco cheio de canetas que falham em questão de dias.

Desde 1950 no mercado nacional, pode-se dizer que a marca pertencente à Procter&Gamble é uma das mais bem consolidadas no Brasil. Com tradição e popularidade, Bic é sinônimo de caneta simples, barata, mas que funciona. E como funciona.

Visando reforçar sua força de marca, a Bic veicula campanha em mídia impressa e internet, criada pela W/Brasil. Foram convidadas cinco personalidades - Gilberto Gil, Lygia Fagundes Telles, Mario Prata, Millôr Fernandes e o próprio Washington Olivetto - para criar uma linha do tempo com suas principais obras escritas com uma Bic, com a assinatura "É assim que se escreve".

Photobucket

Photobucket

A criação é interessante, mas a ação não pára por aí. O valor pago pelo uso do nome de cada personalidade e suas obras será convertido em material escolar, destinado a insituições escolhidas pelas próprias. Deste modo, a Bic aumenta sua ligação com a educação e formação social. Ou seja, o que parece ser um detalhe agrega mais valor à marca do que a capanha em si.

Bic não é a caneta dos sonhos. Mas se uma Mont Blanc significa que vc chegou lá, são várias Bics que o acompanham pelo caminho.


Trinca da Apple


Não satisfeito em ter visto 2007 ser o ano do iPhone, Steve Jobs começa 2008 de maneira, no mínimo, intensa.

Começando pela novidade do dia, da qual todos já estão cientes, o MacBook Air. Anunciado nesta terça no MacWorld, o novo notebook da Apple é o mais fino do mundo. Com dimensões de 1,3kg e 19mm de altura, o MacBook Air é defintivamente algo pelo que não estávamos esperando. Ao menos eu não estava esperando. Não tão cedo.


Se bem que a corrida por inovações de design tem sido impressionante, ultimamente. Especialmente com a entrada da Sony no mercado. Mac e Vaio têm travado uma batalha interessantíssima. E a Apple já comprovou adorar uma competição.

Excelente ação de marketing da empresa. Afinal, o público tanto do Mac quanto do Vaio, de elevado poder aquisitivo, não se preocupa somente com o que a máquina pode fazer, mas como ela é. E essa nova belezinha sai na frente em todos os aspectos. Não apenas por seu belíssimo design, que reforça os principais benefícios do notebook, mas por suas também superiores especificações técnicas.



E, afinal, há como ir mais adiante do que isso? Qual o próximo passo, tela em pleno ar, a la Minority Report?

Número dois: em parceria entre Apple e Starbucks, foi desenvolvido, pelo designer Phil Lu, um sistema de pedido rápido, que será disponibilizado aos usuários do iPhone.


Será possível fazer o pedido pelo próprio aparelho, através de um aplicativo que faz uso da tecnologa Semacode. Esta funciona de maneira similar ao processo de download de músicas do iTunes, criando algo semelhante a uma nota fiscal digital, que permite ao usuário utilizar sua conta do iTunes para efetuar a compra.

Ambas as marcas têm muio a ganhar com o desenvolvimento dessa tecnologia, tirando proveito de seu pioneirismo. A Apple mais uma vez se fortalece com sua inovação constante. E a Starbucks também aproxima sua imagem de marca à tecnologia de última geração, agregando valores à marca como dinamismo e inovação.

E, finalmente: em ação para o iPod Nano (não lhe parece um tanto obsoleto após tudo isso?), a agência Net#Work BBDO, da África do Sul, comunica sua função de movie player.

Feita em cinemas, a ação consta de mini-cartazes de filmes, mini-sacos de pipoca e mini-comerciais no telão, para comunicar o conceito "movies in your pocket".



A ação, aliás, traz à tona a polêmica que os filmes cedo ou tarde herdarão da música: será o destino das obras disponibilizá-las para download? Se tornarão os DVDs de filmes ítens de colecionador, assim como os álbuns em CD? Será o fim do mercado das cretinas locadoras de filmes? Voto sim três vezes. Embora acredito que assistir a algo naquela telinha seja terrível.

Fontes: adivertido.blogspot.com, trendhunter.com, gizmodo.com e adme.com.br

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Bem Estar Bem



Difícil de se encontrar outra marca no cenário nacional como a Natura. Presente entre as 10 marcas mais poderosas do país, segundo levantamento da Superbrands Brasil; eleita pela ONU como pioneira em green marketing; top of mind ambiental; eleita a empresa mais admirada do Brasil pelo quarto ano consecutivo, de acordo com estudo da TNS Interscience; líder de mercado, desbancando a multinacional Avon; uma das poucas empresas brasileiras internacionalizadas.Como explicar tamanho crescimento?

As primeiras tentativas sempre envolvem argumentos como a preocupação com a sustentabilidade, seu desempenho operacional, ou sua comunicação, mas o que determina a atuação da empresa é anterior a isso.

O que diferencia a Natura atualmente de qualquer outra empresa do Brasil é sua cultura organizacional, voltada não apenas para o consumidor, mas para todos seus stakeholders, ou seja, seus públicos de interesse. No entendimento da empresa, o fortalecimento da relação com seus stakeholders traz diversos benefícios: diminuição de conflitos, ampliação de confiança, melhor gestão de riscos, criação de vantagens competitivas, geração de valor para a empresa e para a sociedade. Tal visão facilita a empresa em todas as etapas de sua construção de marca: desde a definição de seu posicionamento, até mesmo na elaboração de seu marketing mix.

Estudando a fundo seus stakeholders, a Natura chegou ao brilhante conceito de diferenciar-se da concorrência construindo uma identidade de marca atrelada à sustentabilidade, ao investimento social e ao meio ambiente. Isso muito antes do aquecimento global entrar na agenda pública, o que enaltece ainda mais seu trabalho, tornando a empresa pioneira em marketing verde e exemplo para benchmarking. Gestão e redução de impacto, educação ambiental e integração com o meio ambiente são os principais pontos que a Natura busca trabalhar.

Mas para que fosse possível que se chegasse a esse ponto, foi necessário um grande engajamento não apenas da empresa, aplicando tais conceitos em sua produtividade, mas de seus públicos de interesse, como fornecedores e sua equipe de consultores. A partir do momento em que o conceito de sustentabilidade foi consolidado em cada etapa de sua cadeia de valor, a empresa adquiriu uma imagem de marca fortíssima, que se tornou sua verdadeira vantagem competitiva. Tanto que a empresa é top of mind ambiental.

Sua comunicação é outro ponto a ser destacado. Seu posicionamento, “Bem estar bem”, parte da ligação que a empresa tanto defende, entre bem-estar e estar bem. “Estar-bem é a relação harmoniosa, agradável com o indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Bem estar é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza e com o todo.”

Nota-se que, através de seu posicionamento, a Natura já linka a preocupação com o meio ambiente com a preocupação com o corpo, e é a partir dessa ligação que a empresa desenvolve sua comunicação. Esta que, aliás, é exemplo de comunicação integrada, uma vez que ajusta sua mensagem aos seus públicos de interesse, mantendo seu discurso uníssono, fortemente baseado na proteção do meio ambiente.

A comunicação para o consumidor final é dirigida aos diferentes segmentos, como mães, mulheres em geral e homens, destacando a beleza real, e o bem-estar. Para a empresa, faz parte de seu contexto entregar para este consumidor bom atendimento, qualidade nos produtos, compartilhamento de valores e geração de consciência.




Mas é a atuação da equipe de revendedoras que é vital para a construção da imagem de marca junto ao consumidor, pelo contato direto entre empresa e consumidor, e, por isso, é essencial trabalhar no sentido de mantê-las motivadas. A Natura entende que é sua função desenvolver tal equipe, profissional e pessoalmente, além de compartilhar crenças e resultados.


Nesse sentido, então, foi desenvolvida a ação “Crer para ver”, que consta da venda voluntária, pelas consultoras Natura, de produtos cuja renda é destinada a projetos de melhoria da educação pública, projeto este em parceria com a Fundação Abrinq. Apenas um exemplo de como a empresa conjuga seu marketing mix, favorecida por sua ampla visão.

Outros públicos fundamentais para a produção da empresa são o público interno e seus fornecedores.

A Natura busca propiciar a seu público interno benefícios, treinamento e educação, saúde e segurança, além de qualidade no ambiente de trabalho. Tendo o público interno completamente inserido na cultura da empresa, dando a este a possibilidade de dialogar, de ouvir e ser ouvido, a empresa o mantém motivado, disposto a entregar o seu melhor. Não a toa seus funcionários apresentam enorme satisfação em fazer parte da equipe.

Sua relação com os fornecedores prima, mais uma vez, pela sustentabilidade. Afinal, trata-se de um público de interesse fundamental para o objetivo da Natura. Compartilha com estes compromissos ambientais e sociais, trabalhando na geração de valor, transparência, inovação e apoio ao desenvolvimento sustentável local.

Pode-se citar, por fim, a preocupação da empresa com o Governo e a sociedade, disseminando valores ligados à responsabilidade social e ambiental, influenciando em políticas públicas, além de assumir responsabilidade pela comunidade, possuindo compromisso com o desenvolvimento econômico, social e cultural.

Tendo isso em vista, foi realizada recentemente, com patrocínio da Natura e do Governo do Estado de São Paulo, na cidade de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Parnaíba, a “1ª Semana da Canção Brasileira”. Durante seis dias, o evento contou com shows, seminários, oficinas, palestras e um festival, tendo a música brasileira em pauta.



Tal evento foi cuidadosamente planejado, desde a parceria com o Governo até a locação, revelando a preocupação demonstrada pela empresa com a produção cultural, ligada ao “bem estar bem” da companhia. Tudo de acordo com seu contexto, em relação a seus stakeholders.

Após essa breve análise, fica extremamente claro porque a Natura tem colhido tantos frutos recentemente. Com sua visão ímpar, torna-se, sem dúvida, um belíssimo exemplo de comunicação integrada.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Kodak na moda

A Kodak investirá, em 2008, em uma mudança de posicionamento. Buscando se modernizar, e ir além da forte ligação que tem com filmes fotográficos, que estão em extinção atualmente, a empresa muda o foco, tornando-se 100% digital. Se antes a empresa concentrava seus esforços principalmente no PDV, esse ano a Kodak planeja um maior investimento em mídia.

Na verdade, a alteração no posicionamento da empresa é uma resposta às várias alterações no mercado. A fotografia digital alterou a forma do consumidor lidar com a câmera fotográfica. Como se tornou um processo muito mais dinâmico, de rápida visualização e obtenção das fotos, de capacidade de ampla armazenagem, e de capacidade de sefazer ajustes nas imagens, a fotografia conquistou o público jovem, que se tornou um segmento significativo do mercado.

O próprio ato de fotografar, que antes era tido como registro de momentos especiais, como viagens, celebrações, etc, hoje tem maior ligação com o registro do cotidiano. Nesse sentido, há uma parcela do público que afirma registrar o cotidiano pelo celular, e utilizar a câmera em momentos em que estão com amigos, ou em festas.

Além disso, a concorrência se tornou mais acirrada, com entrantes como a forte Sony e uma maior presença por parte da Nikon, que tem um posicionamento mais voltado para a fotografia profissional.

Dessa forma, não havia outro caminho para a Kodak, que não apostar em um investimento maior no processo de fotografia digital, buscando linkar a imagem da marca com modernidade e estilo, atributos que condizem com a realidade do público. Para tornar possível essa ligação, a empresa fará ação no São Paulo Fashion Week.

Kodak em ação no São Paulo Fashion Week

Parceria com estilistas tem o intuito de associar a marca aos conceitos de modernidade e estilo

Beatriz Gonçalves
11/01 - 17:55


Durante o São Paulo Fashion Week, importante evento de moda da América Latina que ocorre entre os dias 16 e 21 de janeiro de 2008, a Kodak fará o lançamento da câmera digital Kodak Easyshare M863, em uma parceria com a estilista Giselle Nasser.

No desfile da estilista no São Paulo Fashion Week, alguns convidados receberão de presente uma câmera para postar imagens do evento no site da Kodak A câmera virá acompanhada de uma bolsa, cujo design e a estampa foram elaborados pela estilista brasileira, em uma iniciativa que tem o objetivo de associar a marca aos conceitos de modernidade e estilo. "Achamos que este é o momento correto para realizar esta ação. Acreditamos que a M863 será um sucesso entre os profissionais e admiradores do mercado de moda, assim como para consumidores que não abrem mão de estilo e simplicidade", afirma Márcio P. Daniel, gerente de marketing da Kodak Brasileira.

Outra iniciativa será o lançamento de uma nova moldura digital para fotos, desenhada pela estilista Fabia Bercsek. Os convidados terão acesso a uma moldura digital temática que estará disponível no quiosque de impressão digital da empresa, situado no backstage, bem como às imagens das criações da estilista feitas durante a apresentação da coleção pela Kodak, que fará os serviços fotográficos durante o desfile.

"O nosso objetivo é oferecer opções ao consumidor. Hoje no quiosque da Kodak você pode revelar suas fotos em alta qualidade em 12 segundos, e a nossa idéia é disponibilizar recursos completos para a captura, a impressão e o compartilhamento de conteúdos digitais para o nosso consumidor", relata Daniel.

A estratégia da Kodak, de acordo com o executivo, é investir mais em mídia em 2008. "A Kodak passou por um período de reestruturação, mudamos o foco da empresa para 100% digital porque antes tínhamos a imagem muito associada ao filme. Vínhamos investindo mais em ponto-de-venda, em mídia sazonal com ações pontuais para o dia das mães e Natal", explica. "Agora queremos estar mais próximos do consumidor, e estas iniciativas estão alinhadas com a nossa estratégia para 2008", finaliza.

Fonte: meioemensagem.com.br

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