quarta-feira, 30 de abril de 2008
Face no Facebook
Já estamos acostumados a ver ações em mídias sociais. Mesmo sendo algo recente, é difícil de se encontrar inovações no uso dos meios. A exploração destes, quase sempre, limita-se a divulgação de sites, vídeos, blogs, concursos, promoções, whatever, onde a ação de fato se dá, o que faz desses meios catalisadores de resultados, principalmente, quantitativos.
A divulgação da quinta temporada de Nip Tuck, no entanto, apresenta uma maneira interessante de explorá-los, utilizando-os não como meio, mas como fim em si. Em criação da Ralph do Reino Unido, a campanha da série oferece um aplicativo na rede social Facebook - bastante difundida na América do Norte - que permite que o usuário faça um upload de uma fotografia de seu rosto e veja o quanto se aproxima da proporção áurea, que indica o grau de beleza das formas.
Não apenas é de se destacar a maneira inovadora de se impactar tal meio que Nip Tuck propõe, mas também o conteúdo da mensagem, totalmente de acordo com o conteúdo da série. Além de se tratar de um formato que facilmente pode ser reutilizado.
Fonte: adsoftheworld.com
A divulgação da quinta temporada de Nip Tuck, no entanto, apresenta uma maneira interessante de explorá-los, utilizando-os não como meio, mas como fim em si. Em criação da Ralph do Reino Unido, a campanha da série oferece um aplicativo na rede social Facebook - bastante difundida na América do Norte - que permite que o usuário faça um upload de uma fotografia de seu rosto e veja o quanto se aproxima da proporção áurea, que indica o grau de beleza das formas.
Não apenas é de se destacar a maneira inovadora de se impactar tal meio que Nip Tuck propõe, mas também o conteúdo da mensagem, totalmente de acordo com o conteúdo da série. Além de se tratar de um formato que facilmente pode ser reutilizado.
Fonte: adsoftheworld.com
terça-feira, 29 de abril de 2008
Mais do que aproveitamento do meio
Sim, ainda há pessoas que imprimem suas fotos nesse universo. Assim como ainda há pessoas que compram CDs. Em um mundo cada dia mais wireless, tais hábitos se tornam praticamente saudosistas, marcando momentos especiais, ou ítens de colecionadores mais tradicionais.
E falando em impressão de fotos, a HP acaba de dar novo significado a aproveitamento do meio com sua nova ação de guerrilha. Para promover a qualidade superior de seu papel fotográfico, a empresa, em trabalho da Publicis da Malásia, criou fotografias gigantes de paisagens em ambientes públicos.
Bem, não foi exatamente isso o que foi feito, mas é a impressão que a HP transmite, com perfeição. Displays que representavam um rasgo na fotografia foram posicionados em pontos cuidadosamente estratégicos, que marcavam algum tipo de modificação no ambiente. Assim, passa-se a sensação de que o display determina onde terminava o ambiente físico e onde começa a fotografia, em uma curiosa brincadeira com os sentidos, onde o próprio display aparenta ser real, indicando o que há atrás da fotografia, e a paisagem real aparenta ser impressa.
Belíssima ação de HP, que consegue transmitir genialidade com uma execução tremendamente simples. E, sejamos francos, não é simplesmentefoda demais comunicar algo tão manjado como qualidade de impressão criando uma ilusão de ótica?
Fonte: directdaily.blogspot.com
E falando em impressão de fotos, a HP acaba de dar novo significado a aproveitamento do meio com sua nova ação de guerrilha. Para promover a qualidade superior de seu papel fotográfico, a empresa, em trabalho da Publicis da Malásia, criou fotografias gigantes de paisagens em ambientes públicos.
Bem, não foi exatamente isso o que foi feito, mas é a impressão que a HP transmite, com perfeição. Displays que representavam um rasgo na fotografia foram posicionados em pontos cuidadosamente estratégicos, que marcavam algum tipo de modificação no ambiente. Assim, passa-se a sensação de que o display determina onde terminava o ambiente físico e onde começa a fotografia, em uma curiosa brincadeira com os sentidos, onde o próprio display aparenta ser real, indicando o que há atrás da fotografia, e a paisagem real aparenta ser impressa.
Belíssima ação de HP, que consegue transmitir genialidade com uma execução tremendamente simples. E, sejamos francos, não é simplesmente
Fonte: directdaily.blogspot.com
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Connecting People
Realmente me agrada quando empresas conseguem olhar além do próprio umbigo e buscar alertar a população para algum tipo de problema. Nokia é um ótimo exemplo, ao idealizar o Pangea Day.
Pra vc que não prestava atenção nas aulas de geografia e não entendeu o nome, trata-se de um evento mundial, que visa conscientizar e aproximar as pessoas para o compartilhamento de idéias, inspirações e visões de mundo.
O evento acontecerá no dia 10 de maio, coordenado a partir de 6 cidades: Cairo, Kigali, Londres, Los Angeles, Mumbai e Rio de Janeiro. A programação envolve quatro horas de curtas, música e discursos, sendo transmitido para milhões de pessoas através da televisão, internet e aparelhos celulares.
Agora indo para a parte menos humanitária da ação, Nokia está com um concurso para envolver o público com o projeto. Para participar, é necessário enviar um vídeo feito com celular, com uma das seguintes temáticas:
- filme de uma boa ação
- filme da melhor parte de seu dia
- filme de algo que o faça sorrir
- filme de uma pessoa inspiradora
Os autores dos cinco melhores vídeos ganharão uma viagem para Los Angeles, para acompanhar o Pangea Day ao vivo. Dentre estes, o grande vencedor ganhará também uma viagem para a uma reserva internacional para a gravação de um documentário móvel, tendo apoio de produção. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de abril (sim, comentei o projeto com um pouco de atraso).
Bela iniciativa de Nokia, estimulando o público a refletir sobre o que acontece ao nosso redor, algo ainda mais válido quando se trata de uma sociedade completamente alienada e sem consciência social. No fim das contas, Nokia de fato conecta as pessoas.
Fonte: adivertido.com
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Cliente divulgando sua marca, não tem preço
O conceito "Não tem preço" de MasterCard é um dos mais lembrados da publicidade atual. Há 11 anos no ar, o famoso mote continua trazendo bons resultados para a empresa. Mas se o conceito permanece firme e forte, a maneira de trabalhá-lo vai apresentando modificações.
A primeira mudança na abordagem evidenciada no Brasil se deu ano passado, com a campanha "Brasil que não tem preço", na qual o viajante MasterCard desbravava o território nacional apenas com um cartão de crédito. Uma série de filmes foi feita, buscando aproximar o conceito da marca ao brasileiro. Porém, o grande destaque da campanha foi o blog do viajante, no qual eram relatadas suas aventuras, representando uma maior atuação da empresa na internet.
Em sua mais recente campanha, MasterCard vai mais além. Buscando envolver o público em sua comunicação, como várias outras empresas vem tentando, a multinacional lança, em criação da McCann Erickson, o site Não tem preço (detalhe que eu não consegui acessar o site, talvez ainda não esteja no ar). Nele, seus consumidores contem por meio de fotos, vídeos ou áudio, suas experiências que não tem preço.
A campanha será dividida em três fase:
- a primeira será a divulgação da ação, que será realizada em TV aberta e fechada, rádio, mídia impressa e internet;
- a segunda fase será composta por peças feitas a partir das histórias reais enviadas ao site, estimulando as pessoas a continuarem participando, concorrendo a prêmios semanais;
-na terceira etapa, serão feitas promoções para o varejo, que trarão benefícios diretos aos usuários do cartão, além de ações de marketing interno.
Se o formato da campanha não traz necessariamente inovação ao meio, a comunicação de MasterCard permite perfeitamente a exploração da web 2.0, ao contrário de muitas empresas que tentam o mesmo simplesmente por modismo. O que pessoalmente me agrada mais, no entanto, é o envolvimento do público interno na ação, fugindo um pouco do óbvio e dando espaço a outros públicos de interesse na comunicação.
Pouco se vê disso hoje, especialmente em terra brasilis. Mas afinal, agora que as empresas estão aprendendo a ouvir seus consumidores, estão se esquecendo de ouvir outros stakeholders?
Fonte: meioemensagem.com.br
A primeira mudança na abordagem evidenciada no Brasil se deu ano passado, com a campanha "Brasil que não tem preço", na qual o viajante MasterCard desbravava o território nacional apenas com um cartão de crédito. Uma série de filmes foi feita, buscando aproximar o conceito da marca ao brasileiro. Porém, o grande destaque da campanha foi o blog do viajante, no qual eram relatadas suas aventuras, representando uma maior atuação da empresa na internet.
Em sua mais recente campanha, MasterCard vai mais além. Buscando envolver o público em sua comunicação, como várias outras empresas vem tentando, a multinacional lança, em criação da McCann Erickson, o site Não tem preço (detalhe que eu não consegui acessar o site, talvez ainda não esteja no ar). Nele, seus consumidores contem por meio de fotos, vídeos ou áudio, suas experiências que não tem preço.
A campanha será dividida em três fase:
- a primeira será a divulgação da ação, que será realizada em TV aberta e fechada, rádio, mídia impressa e internet;
- a segunda fase será composta por peças feitas a partir das histórias reais enviadas ao site, estimulando as pessoas a continuarem participando, concorrendo a prêmios semanais;
-na terceira etapa, serão feitas promoções para o varejo, que trarão benefícios diretos aos usuários do cartão, além de ações de marketing interno.
Se o formato da campanha não traz necessariamente inovação ao meio, a comunicação de MasterCard permite perfeitamente a exploração da web 2.0, ao contrário de muitas empresas que tentam o mesmo simplesmente por modismo. O que pessoalmente me agrada mais, no entanto, é o envolvimento do público interno na ação, fugindo um pouco do óbvio e dando espaço a outros públicos de interesse na comunicação.
Pouco se vê disso hoje, especialmente em terra brasilis. Mas afinal, agora que as empresas estão aprendendo a ouvir seus consumidores, estão se esquecendo de ouvir outros stakeholders?
Fonte: meioemensagem.com.br
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Mortal Kombat
É com um certo enorme atraso que venho comentar sobre a campanha de Coca-Cola, mas isso em parte é culpa da minha agenda. Tanto que o blog anda às moscas.
Como estratégia para estreitar sua ligação com o futebol, Coca-Cola lança o desafio, em ação da JWT: quem foi melhor, Maradona ou Pel... erm... Biro Biro?
É de lei que a primeira reação seja "wtf? Biro Biro?". E essa é justamente a intenção da Coca, dando origem a brincadeira que se tornou o assunto do momento nas mídias sociais(ao menos até um certo padre resolver fazer um passeio a balão e o terremoto em São Paulo roubarem a cena).
A campanha, com um bom toque de humor, para não dizer cômica, gerou enorme mídia espontânea, tendo ótima aceitação do público. O que começou como votação com tampinhas de refrigerantes em PDVs para impactar as classes mais baixas, já escalou para ações na internet, com destaque ao site da promoção, que entre outros atrativos, disponibiliza um fantástico game no melhor estilo Street Fighter.
Pode-se dizer sem erro que de partida Coca já alcançou seu objetivo. Não apenas a ligação da marca com futebol, que já era grande, foi fortalecida, mas o recall é enorme. Basta perceber, por exemplo, que Biro Biro nunca esteve tão em pauta. Nem Chuck Norris tem sido tão comentado, ultimamente. E isso mede o sucesso da ação melhor do que qualquer outra ferramenta.
Principais fontes: bluebus.com.br e adivertido.com
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Outdoor 2.0
A maior tendência da comunicação hoje é sem dúvida envolver o público na comunicação. Estimulá-lo a compor o coro da marca, e assim influenciar pessoas do seu grupo social a fazerem o mesmo. Sim, disso já estamos carecas de saber (aliás, poderia propor um debate realmente construtivo sobre a origem da expressão "careca de saber", mas calma, não irei).
No entanto, fica a impressão de que já sabemos todas as formas possíveis de como esse fenômeno pode ser explorado. E todas envolvem envolvem a arena digital, de uma maneira ou de outra. No máximo, a criação do público vai ao ar na televisão, ao melhor estilo Crash The Superbowl. Sendo assim, é sempre muito bem vindo quando vemos outros meios serem explorados.
O jornal online de Mendoza MDZ, em criação da SV+ de Buenos Aires, levou o conceito de conteúdo colaborativo às ruas hermanas, com outdoors de conteúdo em aberto, que estimulavam o público a completar as mensagens como quisessem. Na verdade isso seria efetivamente uma fusão entre o outdoor e a pichação. Que tal ISSO como sugestão de cidade limpa, prefeito?
Os resultados são altamente positivos, permitindo certo engajamento do público, ao mesmo tempo que torna a comunicação muito mais pertinente à realidade da população, além de mais chamativa. Concomitantemente, a imagem de marca fica muito mais em evidência, e seu diferencial mais claro.
Em outras palavras, a proposta de outdoor 2.0 agrega grande valor ao meio, revitalizando-o frente ao crescente combate que sofre. Porém não vejo como uma estratégia a ser utilizada repetidamente. O ideal da novidade é não se tornar trivial.
Fonte: adsoftheworld.com
No entanto, fica a impressão de que já sabemos todas as formas possíveis de como esse fenômeno pode ser explorado. E todas envolvem envolvem a arena digital, de uma maneira ou de outra. No máximo, a criação do público vai ao ar na televisão, ao melhor estilo Crash The Superbowl. Sendo assim, é sempre muito bem vindo quando vemos outros meios serem explorados.
O jornal online de Mendoza MDZ, em criação da SV+ de Buenos Aires, levou o conceito de conteúdo colaborativo às ruas hermanas, com outdoors de conteúdo em aberto, que estimulavam o público a completar as mensagens como quisessem. Na verdade isso seria efetivamente uma fusão entre o outdoor e a pichação. Que tal ISSO como sugestão de cidade limpa, prefeito?
Os resultados são altamente positivos, permitindo certo engajamento do público, ao mesmo tempo que torna a comunicação muito mais pertinente à realidade da população, além de mais chamativa. Concomitantemente, a imagem de marca fica muito mais em evidência, e seu diferencial mais claro.
Em outras palavras, a proposta de outdoor 2.0 agrega grande valor ao meio, revitalizando-o frente ao crescente combate que sofre. Porém não vejo como uma estratégia a ser utilizada repetidamente. O ideal da novidade é não se tornar trivial.
Fonte: adsoftheworld.com
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Spooky Guerrilla
Já comentei em algumas ocasiões sobre como o banheiro público tem se tornado cada vez mais um santuário para soluções criativas, crescendo significativamente como mídia. Mas não me recordo agora de alguma ação que tenha chegado a ambientá-lo a ponto de praticamente transportar o público para outro lugar.
Para a divulgação do canal de filmes de terror e ficção 13th Street, a agência Jung von Matt deu um ar nefasto aos banheiros de uma casa noturna em Hamburgo.
No que aparenta ser um banheiro normal, as luzes se apagam ao entrar algumpobre coitado que só quer se aliviar já com certa dose de álcool no organismo transeunte, acionando luz negra em todo o banheiro, que revelam um ambiente macabro de um assassinato. A assinatura é "See what others don't see. 13th Street. The Action and Suspense Channel".
Bela maneira encontrada de comunicar o diferencial do canal, inserindo o público em sua temática. De fato, às vezes forçam a barra ao criarem toda uma ambientação. Mas no caso de 13th Street, a solução atende perfeitamente o objetivo da comunicação.
Fonte: directdaily.blogspot.com
Para a divulgação do canal de filmes de terror e ficção 13th Street, a agência Jung von Matt deu um ar nefasto aos banheiros de uma casa noturna em Hamburgo.
No que aparenta ser um banheiro normal, as luzes se apagam ao entrar algum
Bela maneira encontrada de comunicar o diferencial do canal, inserindo o público em sua temática. De fato, às vezes forçam a barra ao criarem toda uma ambientação. Mas no caso de 13th Street, a solução atende perfeitamente o objetivo da comunicação.
Fonte: directdaily.blogspot.com
terça-feira, 15 de abril de 2008
Como fazer uma peça de cabeça pra baixo e ser genial
O uso criativo de mídia exterior sempre chama atenção, principalmente em um cenário cada vez mais saturado de informação visual. Nesse ponto se destacam os outdoors alternativos, fugindo do convencional.
A proposta em si não é nenhuma novidade. Mesmo assim, não é raro de se encontrar peças que se destacam, especialmente as que integram o meio à mensagem. Como é o caso do polidor de pisos Maestro Limpio.
Em criação da agência Grey, de Buenos Aires, o produto é anunciado de maneira inteligentíssima, comunicando seu diferencial de forma criativa e bem humorada. Soma-se isso a todas as características conhecidas do meio, e tem-se um resultado muito mais interessante, ainda fazendo uso somente de mídia exterior.
Fonte: xiscando.com
A proposta em si não é nenhuma novidade. Mesmo assim, não é raro de se encontrar peças que se destacam, especialmente as que integram o meio à mensagem. Como é o caso do polidor de pisos Maestro Limpio.
Em criação da agência Grey, de Buenos Aires, o produto é anunciado de maneira inteligentíssima, comunicando seu diferencial de forma criativa e bem humorada. Soma-se isso a todas as características conhecidas do meio, e tem-se um resultado muito mais interessante, ainda fazendo uso somente de mídia exterior.
Fonte: xiscando.com
domingo, 13 de abril de 2008
Onde Jordan não chegou
A Nike inovou na divulgação do novo tênis de Kobe Bryant, super estrela da NBA. Em vez de massivos comerciais, outdoors, materiais de PDV e tudo o que tem direito, optaram por um viral.
E o viral é estrelado pelo próprio. O vídeo consiste no jogador basicamente saltando um carro em alta velocidade, o que gerou uma enorme (realmente enorme) discussão se a manobra é real ou fake. Se somarmos as views de todas as variáveis do vídeo existentes no YouTube, chegamos a praticamente meio milhão de exibições. É o viral do momento na terra do Tio Sam.
Tanto que o boca a boca tem sido assustador. Todo e qualquer assunto relacionado a basquete ou ao jogador chega à discussão do vídeo. Até mesmo comentaristas profissionais não deixam passar em branco. Obviamente que o status de melhor jogador da liga desde Michael Jordan e a proximidade dos playoffs são fundamentais para o sucesso do viral. A discussão não chegaria a esse nível se, digamos, fosse Anderson Varejão o responsável pela obra.
Não é nem necessário ressaltar o sucesso da ação. Quer maneira mais eficiente de divulgar o novo tênis do jogador mais idolatrado e odiado da década do que ter o assunto na boca do país inteiro?
Perguntado sobre como fez o vídeo, Kobe declarou com seu recente bom humor: "Isso é Hollywood. Rambo destrói exércitos inteiros, eu salto carros".
E o viral é estrelado pelo próprio. O vídeo consiste no jogador basicamente saltando um carro em alta velocidade, o que gerou uma enorme (realmente enorme) discussão se a manobra é real ou fake. Se somarmos as views de todas as variáveis do vídeo existentes no YouTube, chegamos a praticamente meio milhão de exibições. É o viral do momento na terra do Tio Sam.
Tanto que o boca a boca tem sido assustador. Todo e qualquer assunto relacionado a basquete ou ao jogador chega à discussão do vídeo. Até mesmo comentaristas profissionais não deixam passar em branco. Obviamente que o status de melhor jogador da liga desde Michael Jordan e a proximidade dos playoffs são fundamentais para o sucesso do viral. A discussão não chegaria a esse nível se, digamos, fosse Anderson Varejão o responsável pela obra.
Não é nem necessário ressaltar o sucesso da ação. Quer maneira mais eficiente de divulgar o novo tênis do jogador mais idolatrado e odiado da década do que ter o assunto na boca do país inteiro?
Perguntado sobre como fez o vídeo, Kobe declarou com seu recente bom humor: "Isso é Hollywood. Rambo destrói exércitos inteiros, eu salto carros".
sexta-feira, 11 de abril de 2008
PDV ambulante
Transporte público é uma mídia mais velha do que eu. E de uns tempos pra cá tem crescido sua importância, principalmente por atingir um altíssimo número de pessoas todos os dias, e por permitir diversas possibilidades de inovação.
E inovação foi justamente o que trouxe a Ikea à terra do sol nascente. Com o objetivo de comunicar a chegada de sua loja em Kobe, a empresa decorou trens e metrôs de fora a dentro, com os temas de sua nova coleção. Não que a decoração do interior de vagões seja de todo inédita, mas a ação da gigante fabricante de móveis e artigos de decoração soube ser original, ao levar sua nova coleção para dentro destes.
Desse modo, a Ikea não apenas divulga sua marca em uma mídia estratégica, mas praticamente transforma os vagões em PDV, expondo todos seus novos produtos ao público. E, diga, há maneira mais eficiente para se entrar em um novo mercado do que colocar o público DENTRO de sua loja, em contato direto com seus produtos?
Fonte: adivertido.com
E inovação foi justamente o que trouxe a Ikea à terra do sol nascente. Com o objetivo de comunicar a chegada de sua loja em Kobe, a empresa decorou trens e metrôs de fora a dentro, com os temas de sua nova coleção. Não que a decoração do interior de vagões seja de todo inédita, mas a ação da gigante fabricante de móveis e artigos de decoração soube ser original, ao levar sua nova coleção para dentro destes.
Desse modo, a Ikea não apenas divulga sua marca em uma mídia estratégica, mas praticamente transforma os vagões em PDV, expondo todos seus novos produtos ao público. E, diga, há maneira mais eficiente para se entrar em um novo mercado do que colocar o público DENTRO de sua loja, em contato direto com seus produtos?
Fonte: adivertido.com
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Uma idéia brilhante
Essa Kotler adoraria: ótima solução da St Elmo's Pizza, na África do Sul, transformando ameaça em oportunidade.
Driblando a crise de energia que afeta a África do Sul, a pizzaria aproveitou as circunstâncias para comunicar seu diferencial, a pizza feita sem uso algum de energia elétrica. A solução, em criação da Lowe Bull de Joanesburgo, foi criar o que aparentavam ser menus normais, mas que na verdade brilhavam no escuro.
Como resultado, a pizzaria aumentou consideravelmente o conhecimento de sua marca, mantendo o nível de suas vendas em um período onde a concorrência passou por problemas. Tudo isso com menus. Me diz quem considera menus em um planejamento de mídia?
Fonte: adsoftheworld.com
Driblando a crise de energia que afeta a África do Sul, a pizzaria aproveitou as circunstâncias para comunicar seu diferencial, a pizza feita sem uso algum de energia elétrica. A solução, em criação da Lowe Bull de Joanesburgo, foi criar o que aparentavam ser menus normais, mas que na verdade brilhavam no escuro.
Como resultado, a pizzaria aumentou consideravelmente o conhecimento de sua marca, mantendo o nível de suas vendas em um período onde a concorrência passou por problemas. Tudo isso com menus. Me diz quem considera menus em um planejamento de mídia?
Fonte: adsoftheworld.com
O "iPhone da Nokia"
Eis as primeiras imagens do Nokia Tube, vulgo clone do iPhone:
Engraçado que desta vez a Apple não precisou fazer nada pra confirmar sua posição à frente da concorrência também no mercado de aparelhos celulares. Que o iPhone é o supra-sumo da estação, poucos discordam. Mas como ficam os demais players? Como reagirão a esse indesejado entrante?
Nokia deu o primeiro passo, ao lançar uma alternativa para o aparelho da Apple. Na verdade alternativa não seria exatamente a melhor definição, graças à cópia assumida do iPhone. Sendo assim, o consumidor escolhe basicamente a marca. E, convenhamos, por mais que a Nokia tenha uma força de marca louvável, ainda está difícil de encontrar alguma empresa com a aura da Apple.
Não me entendam mal. Nokia está entre as empresas que mais admiro, e entendo perfeitamente que essa é uma resposta à transformação do mercado que a maçazinha trouxe consigo, no entanto as duas passam a competir em um campo em que a Apple leva grande vantagem, que são as inovações de design e usabilidade.
Mas o problema não é nem esse. Na verdade, se o setor chegar ao ponto em que a Apple cria e os concorrentescopiam se ajustam aos novos produtos, Steve Jobs se encontrará em situação não apenas confortável, mas bastante familiar. Pergunte à Sony.
Fonte: 3vezesc.blogspot.com e symbian-freak.com
Engraçado que desta vez a Apple não precisou fazer nada pra confirmar sua posição à frente da concorrência também no mercado de aparelhos celulares. Que o iPhone é o supra-sumo da estação, poucos discordam. Mas como ficam os demais players? Como reagirão a esse indesejado entrante?
Nokia deu o primeiro passo, ao lançar uma alternativa para o aparelho da Apple. Na verdade alternativa não seria exatamente a melhor definição, graças à cópia assumida do iPhone. Sendo assim, o consumidor escolhe basicamente a marca. E, convenhamos, por mais que a Nokia tenha uma força de marca louvável, ainda está difícil de encontrar alguma empresa com a aura da Apple.
Não me entendam mal. Nokia está entre as empresas que mais admiro, e entendo perfeitamente que essa é uma resposta à transformação do mercado que a maçazinha trouxe consigo, no entanto as duas passam a competir em um campo em que a Apple leva grande vantagem, que são as inovações de design e usabilidade.
Mas o problema não é nem esse. Na verdade, se o setor chegar ao ponto em que a Apple cria e os concorrentes
Fonte: 3vezesc.blogspot.com e symbian-freak.com
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Vai uma comida japonesa?
Praticamente todos os anúncios de campanhas pelo meio-ambiente causam um efeito mendigo, ao tentarem emocionar o leitor, acabam gerando mal-estar, e tendemos a ignorá-los após um rápido olhar. Desculpem, mas é a verdade.
O Emirates Environmental Group, por outro lado, chegou a uma alternativa interessantíssima. Em criação da JWT Dubai, apelou para o estômago do leitor em sua campanha contra a poluição dos mares, comunicando de forma bastante clara que o que vai certamente volta.
Impossível uma reação diferente de nojo. Mesmo que vc não goste de sushi (tá, eu sei que isso não chama sushi, mas nunca lembro do nome). Ou seja, mensagem passada.
Fonte: adsoftheworld.com
O Emirates Environmental Group, por outro lado, chegou a uma alternativa interessantíssima. Em criação da JWT Dubai, apelou para o estômago do leitor em sua campanha contra a poluição dos mares, comunicando de forma bastante clara que o que vai certamente volta.
Impossível uma reação diferente de nojo. Mesmo que vc não goste de sushi (tá, eu sei que isso não chama sushi, mas nunca lembro do nome). Ou seja, mensagem passada.
Fonte: adsoftheworld.com
terça-feira, 8 de abril de 2008
O poder de um ponto de ônibus
Quem vê pensa que se trata de apenas mais um anúncio em ponto de ônibus. Mas Tabasco deu um novo significado à utilização do meio.
Visando gerar lembrança de marca, associando Tabasco com seu molho picante, a empresa traçou, através de pesquisas, que boa parte de seu target faz uso de transporte urbano, detectando uma ótima oportunidade de mídia.
A solução foi, durante o inverno, colocar aquecedores em pontos de ônibus específicos, cujas rotas tinham a ver com seu público, aproveitando para impactar também motoristas que passavam pelo trajeto.
Dessa forma, Tabasco não apenas comunicou seu diferencial de maneira inovadora, mas também gerou uma associação tremendamente positiva para a marca, aumentando em 91% a lembrança de marca junto ao público que teve contato com a ação.
Bastante para anúncio em ponto de ônibus, não? Bons planejamentos desempenham papel fundamental no sucesso das ações, sem dúvida. Inclusive bom planejamento de mídia.
A criação é da Ogilvy de Joanesburgo.
Fonte: directdaily.blogspot.com
Visando gerar lembrança de marca, associando Tabasco com seu molho picante, a empresa traçou, através de pesquisas, que boa parte de seu target faz uso de transporte urbano, detectando uma ótima oportunidade de mídia.
A solução foi, durante o inverno, colocar aquecedores em pontos de ônibus específicos, cujas rotas tinham a ver com seu público, aproveitando para impactar também motoristas que passavam pelo trajeto.
Dessa forma, Tabasco não apenas comunicou seu diferencial de maneira inovadora, mas também gerou uma associação tremendamente positiva para a marca, aumentando em 91% a lembrança de marca junto ao público que teve contato com a ação.
Bastante para anúncio em ponto de ônibus, não? Bons planejamentos desempenham papel fundamental no sucesso das ações, sem dúvida. Inclusive bom planejamento de mídia.
A criação é da Ogilvy de Joanesburgo.
Fonte: directdaily.blogspot.com
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Portas da Esperança
Que portas automáticas e/ou giratórias são crescentemente utilizadas como mídia, isso já é trivial. A maioria dos casos, no entanto, são de peças que inovam no meio, mas não no conteúdo. Dessa forma, são sempre muito bem vindas as peças que aproveitam o meio, adequando-se a eles.
A seguir dois exemplos recentes muito bem elaborados:
O primeiro, do McCain Smooth-eez , um tipo de suco de frutas congelado feito no liquidificador, encontrou na porta giratória sua mídia ideal, simulando o interior de um liquidificador. Forma simples e extremamente eficiente de comunicar o diferencial do produto, além de bastante divertida. A criação é da Taxi, do Canadá.
O segundo exemplo é de Ariel, para promover uma campanha de doação de agasalhos no Líbano. Em criação da Saatchi & Saatchi de Beirute, foram aproveitadas portas automáticas transparentes para que se pudesse comunicar, de uma maneira inovadora e que chamasse atenção, um problema de longa data.
Mesmo em mídias tão recentes, já há como inovar e fugir do óbvio.
Fonte: directdaily.blogspot.com
A seguir dois exemplos recentes muito bem elaborados:
O primeiro, do McCain Smooth-eez , um tipo de suco de frutas congelado feito no liquidificador, encontrou na porta giratória sua mídia ideal, simulando o interior de um liquidificador. Forma simples e extremamente eficiente de comunicar o diferencial do produto, além de bastante divertida. A criação é da Taxi, do Canadá.
O segundo exemplo é de Ariel, para promover uma campanha de doação de agasalhos no Líbano. Em criação da Saatchi & Saatchi de Beirute, foram aproveitadas portas automáticas transparentes para que se pudesse comunicar, de uma maneira inovadora e que chamasse atenção, um problema de longa data.
Mesmo em mídias tão recentes, já há como inovar e fugir do óbvio.
Fonte: directdaily.blogspot.com
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Favor aguardar o próximo trem atrás da faixa amarela
Wonderbra sem dúvida sabe ser engraçada e polêmica. Não apenas seus impressos são conhecidos pela constante brincadeira com seios grandes, mas novos formatos ainda mais eficazes vem sendo explorados.
Nota mental: agora que escrevi "seios grandes", imagino que o blog bombará de visitas nos próximos dias. Estou considerando seriamente mudar para "peitões", para maximizar a oportunidade.
Um desses formatos foi o comentadíssimo vídeo da ilusão de ótica, uma maneira extremamente barata eescancarada simples de comunicar o diferencial do produto. Aproveitando que fui um dos únicos que não o divulgou na época:
Desta vez a ação foi mais sutil (ou não) e bem humorada. Em criação da Euro RSCG de Cingapura, foi feita uma brincadeira com as faixas amarelas das estações de trem, recomendando às moças mais avantajadas pelo uso do sutiã que fiquem um pouco mais recuadas, por questões de segurança.
Sim, até a faixa amarela do trem já virou mídia.
Fonte: adsoftheworld.com
Nota mental: agora que escrevi "seios grandes", imagino que o blog bombará de visitas nos próximos dias. Estou considerando seriamente mudar para "peitões", para maximizar a oportunidade.
Um desses formatos foi o comentadíssimo vídeo da ilusão de ótica, uma maneira extremamente barata e
Desta vez a ação foi mais sutil (ou não) e bem humorada. Em criação da Euro RSCG de Cingapura, foi feita uma brincadeira com as faixas amarelas das estações de trem, recomendando às moças mais avantajadas pelo uso do sutiã que fiquem um pouco mais recuadas, por questões de segurança.
Sim, até a faixa amarela do trem já virou mídia.
Fonte: adsoftheworld.com
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Alfred Fiatcock
Três fatores que me agradam bastante na peça abaixo:
1º) Falou de cinema, falou comigo;
2º) A criação é brasileira, da Giovanni+Draftfcb do Rio de Janeiro;
3º) Ótima solução criativa para vender um atributo que quase sempre é sinônimo de peças sem originalidade nenhuma.
Fonte: adsoftheworld.com
1º) Falou de cinema, falou comigo;
2º) A criação é brasileira, da Giovanni+Draftfcb do Rio de Janeiro;
3º) Ótima solução criativa para vender um atributo que quase sempre é sinônimo de peças sem originalidade nenhuma.
Fonte: adsoftheworld.com
Willy Wonka e a Fantástica Fábrica de... ah, não é essa
Ainda não decidi se gosto ou não da campanha Happiness Factory. São animações fofinhas e tal, mas que não vão a lugar algum. Julgo uma vertente não tão boa quanto o conceito "lado Coca-Cola da vida", que é um posicionamento que realmente aprecio.
Sem contar que aqueles filmes longos demais soam um tanto presunsosos. Pode confessar, vc até viu uma vez, mas teve paciência pra ver duas? Testemos.
No entanto não venho falar do conceito, ou das peças. O que mais me agrada é a ação feita no Morumbi Shopping, onde o espaço lúdico da vending machine dos filmes foi recriado, dando vida à Fábrica da Felicidade.
O ponto de destaque da ação é sem dúvida o impacto causado em diferentes públicos, seja chamando a atenção de transeuntes para algo muito bem elaborado e grandioso, seja envolvendo as pessoas que efetivamente participaram da brincadeira, em especial o público infantil.
Ótima iniciativa da Coca-Cola, que não se limitou a se auto-denominar uma fábrica de entretenimento, mas que proporcionou a experiência ao público, tornando a associação muito mais natural e verdadeira.
Fontes: comunicadoresdeplantao.blogspot.com e aletp.com
terça-feira, 1 de abril de 2008
Tempos modernos
Impresso curioso da chapelaria Hut Weber, para comunicar o diferencial que o chapéu acrescenta.
A peça é muito boa, convenhamos. Mas antes que vc possa começar a reclamar "Hitler de novo?", um detalhe: a criação é alemã, da Serviceplan Hamburgo/Munique. Definitivamente seria interessante acompanhar seu impacto.
Fonte: adsoftheworld.com
A peça é muito boa, convenhamos. Mas antes que vc possa começar a reclamar "Hitler de novo?", um detalhe: a criação é alemã, da Serviceplan Hamburgo/Munique. Definitivamente seria interessante acompanhar seu impacto.
Fonte: adsoftheworld.com
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