quinta-feira, 24 de abril de 2008

Cliente divulgando sua marca, não tem preço

O conceito "Não tem preço" de MasterCard é um dos mais lembrados da publicidade atual. Há 11 anos no ar, o famoso mote continua trazendo bons resultados para a empresa. Mas se o conceito permanece firme e forte, a maneira de trabalhá-lo vai apresentando modificações.

A primeira mudança na abordagem evidenciada no Brasil se deu ano passado, com a campanha "Brasil que não tem preço", na qual o viajante MasterCard desbravava o território nacional apenas com um cartão de crédito. Uma série de filmes foi feita, buscando aproximar o conceito da marca ao brasileiro. Porém, o grande destaque da campanha foi o blog do viajante, no qual eram relatadas suas aventuras, representando uma maior atuação da empresa na internet.

Em sua mais recente campanha, MasterCard vai mais além. Buscando envolver o público em sua comunicação, como várias outras empresas vem tentando, a multinacional lança, em criação da McCann Erickson, o site Não tem preço (detalhe que eu não consegui acessar o site, talvez ainda não esteja no ar). Nele, seus consumidores contem por meio de fotos, vídeos ou áudio, suas experiências que não tem preço.

Photobucket

A campanha será dividida em três fase:
- a primeira será a divulgação da ação, que será realizada em TV aberta e fechada, rádio, mídia impressa e internet;
- a segunda fase será composta por peças feitas a partir das histórias reais enviadas ao site, estimulando as pessoas a continuarem participando, concorrendo a prêmios semanais;
-na terceira etapa, serão feitas promoções para o varejo, que trarão benefícios diretos aos usuários do cartão, além de ações de marketing interno.

Se o formato da campanha não traz necessariamente inovação ao meio, a comunicação de MasterCard permite perfeitamente a exploração da web 2.0, ao contrário de muitas empresas que tentam o mesmo simplesmente por modismo. O que pessoalmente me agrada mais, no entanto, é o envolvimento do público interno na ação, fugindo um pouco do óbvio e dando espaço a outros públicos de interesse na comunicação.

Pouco se vê disso hoje, especialmente em terra brasilis. Mas afinal, agora que as empresas estão aprendendo a ouvir seus consumidores, estão se esquecendo de ouvir outros stakeholders?

Fonte: meioemensagem.com.br

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