quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Atlas da web
Tal estudo é imprescindível na comunicação hoje, dado o crescimento exponencial dessas recentes mídias sociais. O próprio fato de um veículo de tamanha tradição como o Le Monde ter divulgado um estudo desses dá uma idéia de como ganham força essas novas mídias.
No Brasil, como qualquer pessoa já sabe, se sobressai o Orkut, assim como na Índia. Mas seu domínio vai até aí, somente. MySpace é outra rede consolidada, sendo a preferência nos EUA e na Austrália. Facebook, por sua vez, domina o Canadá, Reino Unido, Escandinavia, África do Sul e Egito (viva o War).
Porém o mais interessante é ver que o público das redes sociais é bastante segmentado, em escala global. Nota-se que cada continente não apenas tem suas preferências, mas também tem suas redes locais. Estaremos olhando em breve para mídias cada vez mais fragmentadas?
Fonte: sedentario.org
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Outdoor aquático
O único porém é que a peça é anulada nos intervalos de maré alta, não surtindo efeito em quem não tem chance de acompanhar o antes e o depois. Mas, se formos ver pelo lado bom, não deve haver muita procura pelo espaço. *levanta a placa "gargalhadas"*
Fonte: adsoftheworld.com
Flash que nada, eu uso Power Point
O público-alvo da ação são os executivos, que têm cada vez menos tempo para fazerem algum tipo de exercício, menos ainda para praticarem algum esporte. Essa é justamente a argumentação utilizada pela academia. O charme é a maneira como a mensagem é transmitida.
Um .ppt foi enviado aos clientes da academia, para que transmitissem a seus amigos - ou seja, a mensagem se apoia no boca-a-boca para ser propagada. O conteúdo do slideshow, como se pode ver abaixo, atinge o público instantaneamente, denunciando que o único exercício que vc faz no dia envolve apenas clicks e olhar para um tela.
Para completar, levar o último slide impresso no ato da matrícula valhe descontos.
Uma forma totalmente original de envolver o próprio universo do público na comunicação, tornando muito mais fácil a receptividade da mensagem. E quem diria que Power Point seria um meio inovador para campanhas?
Fonte: adsoftheworld.com
DR
Marketing de relacionamento e marketing direto são dois temas cada vez mais discutidos atualmente, por se tratarem de ferramentas imprescindíveis na evolução que se vê do marketing. Do marketing de massa dos anos 50 e 60 para uma abordagem cada vez mais personalizada, cada vez mais individualizada. É nessa realidade que as duas estão inseridas.
A verdade é que toda e qualquer ação de uma marca envolve relacionamento não necessariamente apenas com o consumidor, mas com os stakeholders devidamente envolvidos. Certas ações mais, outras menos. Mas o que ocorre, como argumenta Luna Gutierres, é que o marketing de relacionamento passa a ser visto menos como uma ferramenta de comunicação, e passa a ser valorizado como uma estratégia de negócios.
De fato, o marketing de relacionamento é comumente confundido com CRM. O que mais se observa atualmente, em solo nacional, é um crescente esforço na fidelização do consumidor. Programas de fidelidade de companhias aéreas; cartões de fidelidade em supermercados, drogarias, enfim, varejo em geral, atraindo os shoppers com descontos.
Os exemplos são vários. Entretanto, tudo isso não é efetivamente aproveitado, em grande parte dos casos. Tamanha coleta de informações a respeito de seus consumidores dá à empresa uma oportunidade única de surpreendê-los, seja de maneira proativa, com ofertas customizadas ao máximo, ou reativamente, com um suporte ao consumidor que solucione suas dificuldades eficientemente. Começamos a ver casos assim em organizações como bancos e companhias de telefonia.
E é nesse cenário que entra em pauta o marketing direto. Oportunidades de um contato direto entre empresa e cliente, com resposta direta, são imprescindíveis para o marketing 1-to-1. Porém, essa ferramenta também não é devidamente aproveitada na enorme maioria das vezes. A crença de que marketing direto é eficiente, barato e rápido arruina muito do que se vê dessa ferramenta hoje. Desde malas-diretas mal-elaboradas a spams automaticamente direcionados ao lixo eletrônico.
O fato é que marketing direto bem feito é pensado a longo prazo. Afinal, é preciso profundo conhecimento de seu consumidor, o que significa muita informação, organização, análise estatística e muitos testes. E pensando em tantas variáveis, é possível entender por que não sai barato. Justamente para evitar que a empresa gaste dinheiro desnecessariamente com clientes que não darão retorno, conforme manda a “lei de Pareto”. Não a toa marketing de relacionamento e marketing direto são tão interligados.
Obs: a imagem da mala-direta foi roubada emprestada do blog aletp.com, somente para ilustrar o bom marketing direto.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Ares de globalização
Tam segue os passos recentes da Vale em sua estratégia de marketing para consolidar sua posição internacional. Novo posicionamento, novo logo, nova identidade visual, investimento pesado em comunicação. Praticamente uma nova marca.
É bem verdade que a mudança da companhia aérea é um tanto mais chocante. Já havia um certo tempo que não se via um grande investimento em sua comunicação institucional, e a imagem da marca definitivamente sofreu revéses relevantes nos últimos dois anos em especial, devido ao acidente em Congonhas e à crise dos aeroportos. Na árdua batalha com a Gol por participação de mercado, o que se viu na verdade foi um maior esforço de marketing de relacionamento, com seus programas de fidelidade.
Mas isso resume a situação da empresa em
Buscando uma maior "humanização" da companhia, Tam inaugura seu novo posicionamento - "comando a serviço". Toda sua comunicação visual foi revista, para transmitir tal comando a serviço. Algo no mínimo grandioso, afinal, sua identidade de marca está fortemente ligada com seus elementos visuais, principalmente ao vermelho.
Ah sim. E também não há mais "um estilo de voar". De agora em diante, "paixão por voar e servir". Assim como também, a partir de agora, a companhia se chama Tam Airlines.
Fontes: meioemensagem.com.br e comunicadoresdeplantao.blogspot.com
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Lego para adultos
Quão divertido seria se a empresa adotasse essa linha criativa para sua comunicação? A obra feita por fãs em stop motion comprova o sucesso que seria. E não é difícil de imaginar por que daria certo.
Lego mantém há muito tempo uma comunicação focada no público infantil, que de fato é seu público-alvo. São castelinhos aqui, barquinhos ali, tudo muito colorido e inocente. Após isso a empresa passou a defender seu produto como um exercício criativo, com o conceito "Imagine".
Uma mudança para o posicionamento que defendo seria especialmente interessante, pois passaria a abranger um público bem maior. Continuaria efetivamente atingindo o público infatil, mas passaria a falar também com uma faixa etária maior, que parte para outros tipos de brinquedo, e que tem trocado os brinquedos por video-games, pcs, celulares e afins cada vez mais cedo. Às vezes muito cedo. Impactaria principalmente os fãs dos filmes, o que seria uma ótima oportunidade a ser explorada. Aliás, impactaria até crianções de plantão com seus vinte e poucos anos, como eu.
Mas Lego parece já abrir os olhos para a possibilidade. Quem não dispensa um video-game já conhece de longa data os jogos Lego Star Wars. E mais recentemente, aproveitando a maior exposição da série Indiana Jones, que ganha continuação este ano, a empresa cria um advergame na mesma linha.
Assista, jogue, afinal, ser criança não dói, e os marketeiros estão descobrindo isso.
Fonte: sedentario.org e adverblog.com
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
No escurinho do cinema
Primeiramente por facilitar a segmentação do público. Isto é, cada filme atrai um público razoavelmente diferente, o que torna a platéia mais homogênea e aumenta o resultado da comunicação.
Outro fator relevante é que o público é mais facilmente impactado pela ação. Se as mídias tradicionais já estão desgastadas e todos sabem como se esquivar delas, no cinema sua única opção é fugir para ir ao banheiro ou comprar pipoca - algo que, graças às filas, nunca é um bom negócio. Vide o exemplo daquelas peças rídiculas da campanha contra pirataria.
Mas um grande fator a favor do uso do cinema como mídia é a campla possibilidade de abordagens possíveis. Já começamos a ver um número maior de propagandas interativas, que convidam a platéia a participar. E estamos apenas no início dessas ações. Certamente logo veremos muito mais.
O último exemplo é do Zoo Curitiba. Para divulgar os tours noturnos do zoológico, foram colocados adesivos no formato de olhos de animais selvagens nas paredes de cinemas. O charme dos adesivos é que eles acendem quando uma certa luz é acesa, dando aquele visual "Scooby-Doo e Salsicha perdidos no escuro". Uma ação de custo extremamente baixo, em um formato que pode ser fortemente explorado.
A criação é da Master, da capital paranaense.
Fonte: adsoftheworld.com
Xixi com privacidade
A ação da a seguir da 3M é um ótimo exemplo de como incorporar o uso da tecnologia nesse meio, fugindo do que já se torna comum e criando novas oportunidades. Trata-se de uma demonstração do novo filtro de privacidade disponível para laptops, que só permite às pessoas na frente da tela ter acesso ao conteúdo exibido.
Nada mais prático, e nem mais barato, do que disponibilizar um display com o filtro por mictório. Assim, seu amigo excretor ao lado não consegue ler a mensagem que vc consegue, e vice-versa. Mas isso ainda não garante que ele não vá olhar para o lado, infelizmente.
Fonte: adsoftheworld.com
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Pegadinhas do PDV
O belo exemplo abaixo é do Carrefour. Tags chamativos de promoções sempre foram uma maneira batida mas muito eficaz de atrair a atenção do consumidor. Agora, com a mudança de um detalhe, algo que é batido se torna uma boa idéia. No caso, o detalhe é que a economia é de luz, e não de dinheiro. Se bem que economizando luz se economiza dinheiro. Mas não são todos que fazem esse raciocínio de primeira.
Fonte: adsoftheworld.com
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Campus Party - Eu não fui!
Visto que todo e qualquer blog da área deu seu parecer a respeito da Campus Party, tornou-se algo compulsório participar disso. E, de fato, não é necessário ter visitado o evento para ter uma idéia, se não perfeita, ao menos clara do que se passou na última semana.
Não é necessário pela grande cobertura que a maior festa da tecnologia do Brasil - como ficou conhecida - ganhou nestes últimos dias. A enorme repercussão, tanto de jornalistas quanto de blogueiros, foi do tamanho do sucesso da festa. Afinal, não há como negar o sucesso de um evento que atrai 3 mil nerds para um espaço físico.
Blogueiros x jornalistas, conexão de 5,5GB, salto-altos com GPS para prostitutas, robôs fazendo manifestos... enfim, não sou a melhor fonte para enumerar os destaques (adivertido.blogspot.com é uma delas). Gostaria, no entanto de ressaltar o exemplo de adequação ao público que a feira foi. Foram 10 áreas - astronomia, campus blog, criação, desenvolvimento, games, modding, música, robótica, simulação e software livre - que permitiram uma ótima interação entre os vários públicos. Pois se vc ainda acha que nerd é tudo igual, fica a forte sugestão da Campus Party 2009.
A participação das empresas também não ficou abaixo do esperado, buscando estreitar o relacionamento com os visitantes, público chave atualmente. O grande destaque foi para a Intel, que realmente se preparou para o evento e certamente teve a presença mais comentada. A empresa contratou cinco blogueiros renomados no meio - Alexandre Fugita, Henrique Costa Pereira, Thiago Mobilon, Carlos Merigo e Bruno Allucci - para cobrirem a festa, em um blog especialmente feito para a Campus Party. Ou seja, tornou-se claramente a empresa de maior contato com o usuário da web, e de quebra adquiriu forte ligação com a feira.
Em suma, justamente por estar voltada para o grande público da internet, a Campus Party desfruta de uma mídia espontânea muito proveitosa. Visitando as dezenas de blogs de participantes, é possível ter uma noção decente do que se passou no evento. O saldo é amplamente positivo, apesar das claras falhas que um evento tão recente no país apresenta. A edição do próximo ano é parada obrigatória. Para mim, inclusive.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Eleições sadias
A promoção M&M's Election trabalha os cinco personagens da marca, referentes às cinco cores, e pede que o público eleja seu favorito. Os participantes concorrem à premação de A$100 mil, caso o M&M escolhido seja o vencedor. Há, claro, prêmios de consolação, como camisetas da marca e etc.
O que vale ser destacado é o esforço da marca em desenvolver o perfil de cada um dos personagens, cativando diferentes públicos. Há o crispy, ansioso; a verde, erm, sensual; o amarelo, simpático; o azul, cool; o vermelho, mal-humorado. Dessa maneira, não há quem não se identifique com a marca - inclusive eu, um vermelho nato - melhorando a relação desta com seu consumidor.
A comunicação da ação também é outro ponto positivo. Além do hotsite da promoção, muito bem elaborado, bonito e de fácil navegação, também foram criados belos impressos, destacando o perfil de cada um, como se numa eleição. A criação é da Clemenger BBDO, de Melbourne.
Fonte: adsoftheworld.com
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Não olhe para cima
O engraçado é que sem dúvida a enorme maioria das pessoas olharam para cima, procurando por algo.
Fonte: adsoftheworld.com
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Comendo o presente
Desta vez não é diferente. Com uma ótima sacada, foi criado um colar de batatas fritas com gotas de ketchup, o que semiótiocos nomeariam de confusão entre luxúria e gula.
Cá entre nós, uma abordagem muito mais eficiente do que destacar os diferenciais do ketchup ou reforçar que a marca eh de 1800 e guaraná com rolha.
Fonte: adverbox.com
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
E mais Coca-Cola
Pois bem, este personagem de GTA às avessas é conhecido como Ray, e está desaparecido. A reality police está a sua procura, para recompensá-lo por suas boas ações, e recompensará também as pessoas que ajudarem a encontrá-lo.
Essa é a nova ação da Coca-Cola na Bélgica e na Holanda. Caso vc saiba de quaisquer pistas sobre o paradeiro deste sujeito, comunique no site da promoção, http://www.realray.be/, e concorra à premiação.
A comunicação da ação ganha força na Holanda, com uma página na rede social mais popular do país, a Netlog. Além disso, conta com divulgação
O ponto positivo da ação é justamente o retorno do personagem, aumentando sua ligação com a marca e gerando uma ótima oportunidade de estreitar o relacionamento de Coca-Cola com o público, tido como chave na comunicação atual devido a suas características. Até porque Coca-Cola ainda não assumiu responsabilidade pela ação, mas algo nos diz que está por trás disso.
Fonte: adverblog.com
Notas sobre o XLII Super Bowl
Visto que o Super Bowl do último domingo ainda é o assunto do momento, não há como ficar sem opinar sobre os destaques da final deste ano e de todo o investimento dos anunciantes no seu valioso intervalo comercial.
Primeiramente, gostaria de deixar registrado neste humilde blog: Chupa, Patriots!
Budweiser foi o grande anunciante da edição. E suas campanhas, apesar de todas bem humoradas, não passam um conceito único, mas sim mensagens diversas, deixando confuso seu posicionamento. O comercial que se destaca, dos vários exibidos, é este, do queijo. Possui um belo conceito, que poderia ser mais explorado.
Os comerciais de água vitaminada certamente devem ter sido os mais caros. Efeitos especiais, lagartos, "Thriller", Shaquille O’Neal, corrida de cavalo... e qual o conceito?
No duelo entre Coca-Cola e Pepsi, prevaleceu a ousadia da segunda. Primeiro pelo envolvimento dos comentaristas na propaganda da Diet Pepsi Max, que foi o diferencial em um comercial que por si só não tem graça. Vale a pena ressaltar também o comercial da promoção Pepsi Stuff, que distribuirá diversos prêmios, desde MP3 players a HDTV, em parceria com a Amazon, contando com uma performance arrasa quarteirões de Justin Timberlake.
Mas os grandes destaques da PepsiCo foram o programa EnAble e Doritos. O primeiro, que visa dar oportunidades de trabalho em um bom ambiente para deficientes, chamou atenção pelo seu formato inusitado: o primeiro comercial sem áudio no intervalo da grande final da NFL.
Por fim, Doritos mais uma vez rouba a cena. Repetindo a ação de enorme sucesso "Crash The Super Bowl", Doritos dá 60 segundos de fama a um anônimo na maior audiência da televisão norte-americana.
O formato apresentou uma breve alteração: enquanto em 2007 foi realizado um concurso onde o vencedor teria seu comercial veiculado no intervalo da final, em 2008 o vencedor teria seu video clip transmitido no intervalo do jogo, além de contrato com uma gravadora.
Se até 2006 o interesse no salgadinho vinha esfriando, a ação de Doritos foi uma resposta genial. Gerando envolvimento do público, tanto dos que participam do concurso, quantos dos que acompanham e avaliam os concorrentes, a ação na verdade vai muito além do Super Bowl. Doritos gera um enorme buzz, especialmente na web, que antecede em alguns meses o resultado final.
Com toda a mídia espontânea gerada e envolvimento do público, Doritos é revigorada e fortalece sua ligação com o target, agregando valor à marca, que passa a ser vista como inovadora, ousada e incentivadora da produção artística.
O comercial no intervalo do Super Bowl é a cereja do bolo. Comunicando o resultado do concurso para todo o país, incluindo qualquer leigo que conseguiu não ficar sabendo da ação, Doritos aumenta consideravelmente seu recall, o que dá pontos finais a um grande sucesso.
Vale muito a pena conferir: myspace.com/superbowlads
O mundo dá voltas
Diria que Bill Bernbach estaria se revirando na cova, mas o fato é que as peças da empresa andavam muito piores, verdade.
A criação é da DDB Paris, para a comemoração dos 60 anos de nossa querida Kombi. Aproveita e homenageia a célebre campanha da Volkswagen, feita em 1960.
Provavelmene estavam procurando por uma celebração qualquer para engatilhar a campanha. Que é bem vinda.
Fonte: adsoftheworld.com
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
...Depois estranha-se
A campanha mais recente de Coca-Cola Zero é mais um belo exemplo da força da comunicação da empresa. Sim, aquela mesma, do olho e das línguas. Independente da nossa opinião pessoal sobre a propaganda ou da presença do Chorão, o importante de se ressaltar é a identidade de marca que está sendo criada.
Só porque recordar é viver, vale lembrar a campanha de lançamento do refrigerante, do ano passado. Com a assinatura “Por essa você não esperava”,
O objetivo era obviamente o maior alcance possível, com peças chamativas e bem-humoradas. Duvido que alguma pessoa no país tenha deixado de experimentar, depois disso.
Feito isso, era hora de trabalhar melhor a identidade da marca. E foi exatamente o que a Coca-Cola fez. A partir da idéia de que o sabor de Coca Zero é igual ao de Coca, o que definitivamente não é verdade, foi elaborada uma discussão entre olhos, que enxergam Coca-Cola Zero, e línguas, que sentem o sabor de Coca-Cola, gerando uma confusão de sentidos.
Estes olhos e línguas, como já é do conhecimento de todos, são as estrelas da nova campanha mundial de Coca-Cola Zero, que se aproveita do Big Brother Brasil para atingir um amplo alcance em solo tupiniquim. Mas já há sinais de que esse é apenas o início de nosso contato com estes simpáticos órgãos.
O próprio website da Coca-Cola Zero também aborda, de forma bem humorada e interativa, a confusão de sentidos que o refrigerante provoca. Mas o destaque da vez fica com o anúncio interativo criado para o refrigerante.
Trata-se de uma simulação de jogo de pinball em equipamentos de mobiliário urbano, criado pela McCann Erickson, em Curitiba e no Rio de Janeiro. Para se jogar, é preciso apertar os botões que acionam as duas palhetas, em forma de línguas, que devem rebater a bola, em forma de olho.
Como foi ressaltado, vem sendo feito um ótimo trabalho para a construção da marca da Coca-Cola Zero. O que é admirável é que o novo refrigerante não está sendo trabalhado como um apêndice de Coca-Cola, mas sim como uma marca própria, independente. E, para isso, vem sendo desenvolvidos elementos que liguem exclusivamente à Coca-Cola Zero, no caso, os olhos e línguas.
Qualquer semelhança com os limõezinhos da Pepsi Twist é mera coincidência.
Fonte: meioemensagem.com.br e blog.alemdapropaganda.com.br
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Primeiro entranha-se...
É por essas e outras que Coca-Cola é o exemplo máximo de brand equity. Afinal, tão genial quanto a criação de um conceito como "Viva o lado Coca-Cola da vida", é fazer de sua difusão algo tão natural.
Créditos para a consumidora mais fiel de Coca da galáxia.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Aula de marketing com Kibon #2
E a Kibon realmente se preparou para aproveitar o verão. Depois de "iPod no palito" e "Desafio Fruttare", a marca da Unilever mais uma vez acerta em cheio com a promoção "Mãe não é tudo igual", estratégia que contou com um investimento de R$10 milhões, para anunciar sua nova fórmula de sorvete em pote, composta de 70% de leite.
Por que mães? Não é difícil de se observar que as mães são os principais shoppers do produto, que é consumido por toda a família. Nota-se também que o consumo de sorvete em pote é maior em famílias com crianças. Mas Kibon quis ir mais além destes conhecimentos básicos para se comunicar com o target, e realizou uma pesquisa para conhecer mais deste. Como resultado, foram traçados três perfis de mães: "coruja", "moderninha" e "atleta".
Tal segmentação serviu de insight para o desenvolvimento da promoção. Para participar, basta enviar um rótulo de qualquer sabor da linha de sorvte em pote de 2L por correio, com seus dados, respondendo uma pergunta que não sei qual é, mas que com certeza a resposta é Kibon, e indicando também seu tipo de mãe.
Calma. Correio? Sim, por mais ultrapassado que possa parecer, está de acordo com o público. Minha mãe, por exemplo, com muito esforço consegue mandar um e-mail.
Voltando. O principal ponto da promoção é a premiação. Seguindo o conceito de que mãe não é tudo igual, Kibon criou uma premiação para cada perfil.
As mães corujas concorrem a R$20 mil para ajudar no futuro de seus filhos, um Space Fox e três celulares. A moderninha será contemplada com um Polo e um home theater com TV digital. Já a atleta será presenteada com um Cross Fox e uma viagem para ela e os filhos para Valle Nevado, Chile. Além, obviamente, nos três casos, de um abastecimento anual de sorvete. Pra comer até não aguentar nunca mais, mesmo.
A Kibon vem fortalecendo sua marca com uma comunicação dirigida exemplar. Já inovou com iPod dentro do picolé e já se comunicou com o público jovem com uma bela ação, o Desafio Fruttare. Agora fala diretamente com as mães, um público que costuma ser lembrado apenas quando falamos de cosméticos, produtos de limpeza e de cozinha.
Todo esse investimento em marketing agrega valor à marca, aumenta a preferência pela mesma e, claro, aumenta consideravelmente o consumo a curto prazo. Enquanto isso, a concorrência apenas assiste.
Fontes: meioemensagem.com.br e examedevista.blogspot.com
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