terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

DR

Marketing de relacionamento e marketing direto são dois temas cada vez mais discutidos atualmente, por se tratarem de ferramentas imprescindíveis na evolução que se vê do marketing. Do marketing de massa dos anos 50 e 60 para uma abordagem cada vez mais personalizada, cada vez mais individualizada. É nessa realidade que as duas estão inseridas.

A verdade é que toda e qualquer ação de uma marca envolve relacionamento não necessariamente apenas com o consumidor, mas com os stakeholders devidamente envolvidos. Certas ações mais, outras menos. Mas o que ocorre, como argumenta Luna Gutierres, é que o marketing de relacionamento passa a ser visto menos como uma ferramenta de comunicação, e passa a ser valorizado como uma estratégia de negócios.

De fato, o marketing de relacionamento é comumente confundido com CRM. O que mais se observa atualmente, em solo nacional, é um crescente esforço na fidelização do consumidor. Programas de fidelidade de companhias aéreas; cartões de fidelidade em supermercados, drogarias, enfim, varejo em geral, atraindo os shoppers com descontos.

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Os exemplos são vários. Entretanto, tudo isso não é efetivamente aproveitado, em grande parte dos casos. Tamanha coleta de informações a respeito de seus consumidores dá à empresa uma oportunidade única de surpreendê-los, seja de maneira proativa, com ofertas customizadas ao máximo, ou reativamente, com um suporte ao consumidor que solucione suas dificuldades eficientemente. Começamos a ver casos assim em organizações como bancos e companhias de telefonia.

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E é nesse cenário que entra em pauta o marketing direto. Oportunidades de um contato direto entre empresa e cliente, com resposta direta, são imprescindíveis para o marketing 1-to-1. Porém, essa ferramenta também não é devidamente aproveitada na enorme maioria das vezes. A crença de que marketing direto é eficiente, barato e rápido arruina muito do que se vê dessa ferramenta hoje. Desde malas-diretas mal-elaboradas a spams automaticamente direcionados ao lixo eletrônico.

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O fato é que marketing direto bem feito é pensado a longo prazo. Afinal, é preciso profundo conhecimento de seu consumidor, o que significa muita informação, organização, análise estatística e muitos testes. E pensando em tantas variáveis, é possível entender por que não sai barato. Justamente para evitar que a empresa gaste dinheiro desnecessariamente com clientes que não darão retorno, conforme manda a “lei de Pareto”. Não a toa marketing de relacionamento e marketing direto são tão interligados.

Obs: a imagem da mala-direta foi roubada emprestada do blog aletp.com, somente para ilustrar o bom marketing direto.


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