quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Por outro lado...
Serão os virais soterrados por propagandas que já vemos na TV? Perderá a propaganda na internet o crédito que tem junto ao público? As primeiras reações dos usuários aos testes do YouTube não foram nada animadoras, como era de se imaginar.
Google lança publicidade do YouTube no Brasil
Site de vídeos começa venda de espaços para anunciantes se comunicarem com seus consumidores
Mariana Ditolvo
30/01 - 15:39
Acessada por cerca de oito milhões de usuários únicos todos os meses, a versão brasileira do YouTube - consagrado site de vídeos adquirido pelo Google em outubro de 2006 - está pronta para se estabelecer como plataforma de publicidade para anunciantes interessados em estreitar o relacionamento com seus consumidores. "O YouTube é o nono site mais visto no Brasil e conta com um número de espectadores igual ao que hoje possuem os canais de televisão por assinatura. Levando em conta que os usuários passam, em média, 18 minutos conectados ao endereço, este é um ótimo espaço de comunicação para as marcas", diz Alexandre Hohagen, presidente do Google Brasil.
Anunciados oficialmente na manhã desta quarta-feira, 30, os formatos disponíveis no País vão desde a inserção de banners e vídeos na página oficial do site até a criação de um Brand Channel, uma espécie de hotsite das marcas onde é possível customizar a página e atualizar conteúdos relevantes aos internautas. "Por ser um site onde as pessoas se conectam em comunidades, o YouTube é praticamente um vício não apenas para os jovens, mas também para um público mais maduro que cresce cada vez mais dentro da rede", comentou Crid Yu, diretor de vendas para novas mídias para a região da Ásia Pacífico. Com preço inicial de R$ 50 mil, os anunciantes contratam todas as etapas de inserções com direcionamento de mídia - banners, link patrocinado, brand channel. "Não vendemos os produtos avulsos justamente para garantir o retorno possível e esperado", diz Kika Oncken, gerente de vendas do Google Brasil.
Segundo Matthew Liu, gerente de produtos do YouTube, o segredo para fazer uma campanha eficiente nas páginas do YouTube é escolher imagens visualmente agradáveis aos usuários, não deixar as peças parecerem muito comerciais, focar no contexto de entretenimento e interatividade, usar a plataforma como espaço de discussões democráticas e, acima de tudo, manter a autenticidade sem enganar os usuários. "No caso dos canais criados pelas marcas é necessário que haja uma atualização constante e união a outras mídias como a impressa para atrair os consumidores ao seu produto", afirma. "Também geramos relatórios e permitimos o controle total por parte dos anunciantes e agências para que consigam alterar algum ponto da estratégia caso algo não esteja dando o resultado esperado", completa Liu. Até o final do ano, os brasileiros também poderão contar com a ferramenta de concurso, onde usuários postam seus vídeos para avaliação de acordo com as propostas dos anunciantes.
Fonte: meioemensagem.com.br
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Let's Google
Competição convida estudantes de publicidade do mundo todo a criar suas próprias campanhas na internet
25/01 - 12:23
sábado, 26 de janeiro de 2008
Tchim Tchim
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Havaianas na cabeça
Como se não bastante, ainda há essa bela ação feita no aeroporto de Nova York:
Vintage Coke
Mas ainda assim a campanha da Coca-Cola na Austrália, da Publicis Mojo, faz bom uso de suas garotas-propaganda. Para comunicar o relançamento das novas velhas clássicas garrafas de Coca, aquelas que até deixam o refrigerante melhor, foi criada uma campanha no melhor estilo dos anos 50, com um visual de verão. "Summer as it should be" é a assinatura, por sinal.
Fonte: lafora.com.br
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Fiat 500 em alta
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Mídia exterior em dois passos
A seguir, os dois exemplos mais recentes, de autoria da BBDO Nova York:
A primeira espalhou por várias cidades diversos mapas de países de menor repercussão mundial. O objetivo é comunicar que a emissora cobre realmente todo o mundo.
A segunda se destaca ainda mais por seu formato mais do que simples. Com a assinatura "Connect with the world", a empresa remete à situação no Oriente Médio, com imagens formadas a partir de cabos de TV. A brincadeira com cabos ainda sugere que a audiência está sintonizada no canal.
Fonte: lafora.com.br
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
E limpou?
A publicidade jamais encontrou tamanha resistência como em São Paulo. A Lei Cidade Limpa assume contornos nítidos de censura, enquanto o prefeito Gilberto Kassab argumenta que é para o bem-estar estético e cultural da cidade, proteção de um patrimônio maculado pela propaganda.
O prefeito justifica que 90% da publicidade exterior paulistana é ilegal, e que o setor é responsável pela poluição visual da cidade. Entretanto, esta última afirmação não é baseada em pesquisas, como naturalmente o leitor imagina. A verdade é que Kassab põe em prática uma lei absurdamente autoritária para combater o que ele mesmo julga ser poluição visual.
De fato, a ideologia anti-propaganda é muito mais comum do que se imagina. E é esta que dá respaldo à lei, tanto que sua aprovação aconteceu na primeira votação, com 38 votos a favor e 5 contra. Chega até a parecer que este é o problema mais grave que nos assola.
Como Contardo Calligaris pertinentemente argumenta, a iniciativa é sustentada pela antipatia pela publicidade e enxerga no outdoor a essência do consumo de massa. Segundo ele, “a lei nos agrada com a ilusão de que exorcisamos, enfim, o consumismo”.
É importante ter em mente as proporções da lei para que se possa formar opinião acerca do seu real objetivo. Kassab afirmou inicialmente que era necessária a proibição, para que aos poucos fossem analisados e permitidos caso a caso, como uma Arca de Noé da propaganda. Disse até mesmo que São Paulo teria sua própria Times Square. Mas não se ele puder impedir, faltou mencionar. Voltando, se vc ainda pensa que a lei se resume a proibir outdoors, tente outra vez.
Outdoors não estão sozinhos. Também estão proibidos painéis, empenas, propagandas em táxis, ônibus, bicicletas, dirigíveis e aviões. Aliás, lembra-se disto?
Adesivo da sua faculdade ou da concessionária no vidro do carro ou no tanque da moto: proibido. R$10 mil de multa.
Pôster do seu filme favorito pregado na parede, ou de qualquer coisa que possa ser considerada propaganda: se a 1m da janela e puder ser visto da rua, proibido. R$10 mil de multa.
Relógios em topo de prédios com patrocinador, proibidos.
Anúncios indicativos com mais de 1x1,5m para fachadas com menos de 10m, e com mais de 2x2m para fachadas de até 100m estão proibidos. Ou seja, praticamente todo o comércio precisa mudar sua fachada.
Destaques para liquidações, ofertas e afins, proibidos. Indicação de preços em vitrines, proibida. Imagens ampliadas de produtos nas vitrines, também proibidas.
Carro da pamonha e derivados, obviamente proibidos.
Ou seja, comunicar que sua loja existe na sua rua, no seu bairro, torna-se impossível. Resumindo, freqüenta sua loja somente o consumidor habitual. Mas é claro que vc ainda pode recorrer ao rádio, ao jornal, à TV. Não importa se a cobertura destes é muito maior do que sua necessidade. Muito menos se o preço também é fora de mão. Isso sem entrar na discussão dos mais de 20 mil desempregados diretamente pela lei, ou dos R$55 milhões recolhidos em multas.
Propaganda em ponto de ônibus e em mobiliário urbano era permitida, certo? Pois não mais. E de que modo esse tipo de publicidade interfere no bem-estar estético da cidade? Pelo contrário, a propaganda nestes locais colabora com a manutenção dos mesmos, e mais, auxiliam na iluminação da cidade, que se mostra insuficiente apenas com postes de rua, que sofrem de fraca manutenção. Alguém pagará pela manutenção de todos estes pontos?
Teatros e cinemas também têm somente 10% de sua fachada disponível para a divulgação de sua programação, que, como todos sabem, muda continuamente. Vale sempre lembrar que a lei visa nosso bem-estar cultural.
A distribuição de qualquer material que contenha publicidade, como folhetos, panfletos, flyers, está proibida.
A quantidade de publicidade presente em jornais gratuitos, como Destak e Metro, também foi limitada. Não importa se essa quantidade é suficiente ou não para que os jornais continuem em veiculação. Então a lei não se restringe mais à mídia exterior e somente agora fomos avisados?
Não me prenderei ao debate de exemplos de regulação da publicidade, no combate à poluição visual, vistos mundo afora. Apenas cito a diferença do período de adequação entre Barcelona e São Paulo: enquanto, na metrópole espanhola, o período foi de dez anos, na capital paulista foi de três meses.
A lista acima já é mais do que suficiente para se concluir que a Lei Cidade Limpa não regula absolutamente nada, e sim proíbe. Além de não fazer nada a respeito do que realmente merece atenção, como pichações, moradores de rua, exploração de menores, vendedores no semáforo, etc.
Ah, e se vc pensou que ao menos a lei nos livraria da propaganda eleitoral ao ar livre, errou de novo. É permitida.
Fontes: lafora.com.br, brainstorm9.com.br, cartacapital.com.br e cidadelimpa.blig.ig.com.br
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Just o que, mesmo?
Fonte: lafora.com.br
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Fui Inganado Agora é Tarde?
Test Drive com segurança
Este próprio blog já comentou o painel de camisinhas contra a AIDS em Porto Alegre, no final do ano passado.
Desta vez, a mídia é impressa, tradicional. Mas a idéia é ótima. Uma forma sutil e ao mesmo tempo escancarada de comunicar, mais uma vez, que a brincadeira pode se tornar algo realmente sério.
Aproveitando a proximidade do carnaval, fica a dica, crianças.
Fonte: aletp.com
A inspiração
Aproveitamento do meio
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Aprendizes da Du Loren
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
O marketing das canetas
A criação é interessante, mas a ação não pára por aí. O valor pago pelo uso do nome de cada personalidade e suas obras será convertido em material escolar, destinado a insituições escolhidas pelas próprias. Deste modo, a Bic aumenta sua ligação com a educação e formação social. Ou seja, o que parece ser um detalhe agrega mais valor à marca do que a capanha em si.
Trinca da Apple
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Bem Estar Bem
As primeiras tentativas sempre envolvem argumentos como a preocupação com a sustentabilidade, seu desempenho operacional, ou sua comunicação, mas o que determina a atuação da empresa é anterior a isso.
O que diferencia a Natura atualmente de qualquer outra empresa do Brasil é sua cultura organizacional, voltada não apenas para o consumidor, mas para todos seus stakeholders, ou seja, seus públicos de interesse. No entendimento da empresa, o fortalecimento da relação com seus stakeholders traz diversos benefícios: diminuição de conflitos, ampliação de confiança, melhor gestão de riscos, criação de vantagens competitivas, geração de valor para a empresa e para a sociedade. Tal visão facilita a empresa em todas as etapas de sua construção de marca: desde a definição de seu posicionamento, até mesmo na elaboração de seu marketing mix.
Estudando a fundo seus stakeholders, a Natura chegou ao brilhante conceito de diferenciar-se da concorrência construindo uma identidade de marca atrelada à sustentabilidade, ao investimento social e ao meio ambiente. Isso muito antes do aquecimento global entrar na agenda pública, o que enaltece ainda mais seu trabalho, tornando a empresa pioneira em marketing verde e exemplo para benchmarking. Gestão e redução de impacto, educação ambiental e integração com o meio ambiente são os principais pontos que a Natura busca trabalhar.
Mas para que fosse possível que se chegasse a esse ponto, foi necessário um grande engajamento não apenas da empresa, aplicando tais conceitos em sua produtividade, mas de seus públicos de interesse, como fornecedores e sua equipe de consultores. A partir do momento em que o conceito de sustentabilidade foi consolidado em cada etapa de sua cadeia de valor, a empresa adquiriu uma imagem de marca fortíssima, que se tornou sua verdadeira vantagem competitiva. Tanto que a empresa é top of mind ambiental.
Sua comunicação é outro ponto a ser destacado. Seu posicionamento, “Bem estar bem”, parte da ligação que a empresa tanto defende, entre bem-estar e estar bem. “Estar-bem é a relação harmoniosa, agradável com o indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Bem estar é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza e com o todo.”
Nota-se que, através de seu posicionamento, a Natura já linka a preocupação com o meio ambiente com a preocupação com o corpo, e é a partir dessa ligação que a empresa desenvolve sua comunicação. Esta que, aliás, é exemplo de comunicação integrada, uma vez que ajusta sua mensagem aos seus públicos de interesse, mantendo seu discurso uníssono, fortemente baseado na proteção do meio ambiente.
A comunicação para o consumidor final é dirigida aos diferentes segmentos, como mães, mulheres em geral e homens, destacando a beleza real, e o bem-estar. Para a empresa, faz parte de seu contexto entregar para este consumidor bom atendimento, qualidade nos produtos, compartilhamento de valores e geração de consciência.
Mas é a atuação da equipe de revendedoras que é vital para a construção da imagem de marca junto ao consumidor, pelo contato direto entre empresa e consumidor, e, por isso, é essencial trabalhar no sentido de mantê-las motivadas. A Natura entende que é sua função desenvolver tal equipe, profissional e pessoalmente, além de compartilhar crenças e resultados.
Nesse sentido, então, foi desenvolvida a ação “Crer para ver”, que consta da venda voluntária, pelas consultoras Natura, de produtos cuja renda é destinada a projetos de melhoria da educação pública, projeto este em parceria com a Fundação Abrinq. Apenas um exemplo de como a empresa conjuga seu marketing mix, favorecida por sua ampla visão.
Outros públicos fundamentais para a produção da empresa são o público interno e seus fornecedores.
A Natura busca propiciar a seu público interno benefícios, treinamento e educação, saúde e segurança, além de qualidade no ambiente de trabalho. Tendo o público interno completamente inserido na cultura da empresa, dando a este a possibilidade de dialogar, de ouvir e ser ouvido, a empresa o mantém motivado, disposto a entregar o seu melhor. Não a toa seus funcionários apresentam enorme satisfação em fazer parte da equipe.
Sua relação com os fornecedores prima, mais uma vez, pela sustentabilidade. Afinal, trata-se de um público de interesse fundamental para o objetivo da Natura. Compartilha com estes compromissos ambientais e sociais, trabalhando na geração de valor, transparência, inovação e apoio ao desenvolvimento sustentável local.
Pode-se citar, por fim, a preocupação da empresa com o Governo e a sociedade, disseminando valores ligados à responsabilidade social e ambiental, influenciando em políticas públicas, além de assumir responsabilidade pela comunidade, possuindo compromisso com o desenvolvimento econômico, social e cultural.
Tendo isso em vista, foi realizada recentemente, com patrocínio da Natura e do Governo do Estado de São Paulo, na cidade de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Parnaíba, a “1ª Semana da Canção Brasileira”. Durante seis dias, o evento contou com shows, seminários, oficinas, palestras e um festival, tendo a música brasileira em pauta.
Tal evento foi cuidadosamente planejado, desde a parceria com o Governo até a locação, revelando a preocupação demonstrada pela empresa com a produção cultural, ligada ao “bem estar bem” da companhia. Tudo de acordo com seu contexto, em relação a seus stakeholders.
Após essa breve análise, fica extremamente claro porque a Natura tem colhido tantos frutos recentemente. Com sua visão ímpar, torna-se, sem dúvida, um belíssimo exemplo de comunicação integrada.
sábado, 12 de janeiro de 2008
Kodak na moda
Na verdade, a alteração no posicionamento da empresa é uma resposta às várias alterações no mercado. A fotografia digital alterou a forma do consumidor lidar com a câmera fotográfica. Como se tornou um processo muito mais dinâmico, de rápida visualização e obtenção das fotos, de capacidade de ampla armazenagem, e de capacidade de sefazer ajustes nas imagens, a fotografia conquistou o público jovem, que se tornou um segmento significativo do mercado.
O próprio ato de fotografar, que antes era tido como registro de momentos especiais, como viagens, celebrações, etc, hoje tem maior ligação com o registro do cotidiano. Nesse sentido, há uma parcela do público que afirma registrar o cotidiano pelo celular, e utilizar a câmera em momentos em que estão com amigos, ou em festas.
Além disso, a concorrência se tornou mais acirrada, com entrantes como a forte Sony e uma maior presença por parte da Nikon, que tem um posicionamento mais voltado para a fotografia profissional.
Dessa forma, não havia outro caminho para a Kodak, que não apostar em um investimento maior no processo de fotografia digital, buscando linkar a imagem da marca com modernidade e estilo, atributos que condizem com a realidade do público. Para tornar possível essa ligação, a empresa fará ação no São Paulo Fashion Week.
Kodak em ação no São Paulo Fashion Week
Parceria com estilistas tem o intuito de associar a marca aos conceitos de modernidade e estilo
Beatriz Gonçalves
11/01 - 17:55
Durante o São Paulo Fashion Week, importante evento de moda da América Latina que ocorre entre os dias 16 e 21 de janeiro de 2008, a Kodak fará o lançamento da câmera digital Kodak Easyshare M863, em uma parceria com a estilista Giselle Nasser.
Assinar Postagens [Atom]