terça-feira, 23 de setembro de 2008
I'm a PC
É fato que a nova campanha da Microsoft começou tão bagunçada e confusa quanto a nova temporada de Heroes. Até pouco tempo se falava bastante sobre a mini-sitcom que protagonizava a dupla Jerry Seinfeld e Bill Gates, até mesmo neste que vos escreve, e então, não mais do que de repente, a Microsoft decidiu tomar outra direção, até certo ponto esperada, e resolveu bater de frente com a Apple.
Respondendo ao pé da letra a provocação da rival e seu famigerado "I'm a Mac", a Microsoft, em criação da Crispin Porter + Bogusky, colocou no ar a campanha "I'm a PC". A campanha, que estreou com três vídeos em TV aberta, apresenta o conceito "Life without walls".
Interessante salientar o insight de assumir o esteriótipo de "não-cool", dado pela Apple, e revertê-lo gradativamente com opiniões de pessoas normais, pessoas para as quais se destina o PC. A campanha assume ares de manifesto, convocando as pessoas normais, não-cool, a assumirem que são PCs e enviarem seus registros. Vale ressaltar ainda que mesmo o com formato de envio de vídeos de usuários já defasado e rapidamente desgastado, a idéia se encaixa com a proposta da campanha, a adesão é grande e alimenta o buzz da ação.
A bola fora, porém, não tardou. Tudo bem que é senso comum que grande parte dos publicitários, especialmente os de criação, não abre mão de um Mac. Mas custava fazer a campanha em um PC? Eis o resultado.
Dando números finais, o conceito e a abordagem da campanha são interessantes, é muito mais está por vir. Mas ainda sim prefiro o caminho que a marca traçava com os filmes anteriores, de Seinfeld. Embora reconheço que é possível que essas duas direções desemboquem em um único conceito e se complementem.
Fonte: brainstorm9.com.br e dearad.wordpress.com
Respondendo ao pé da letra a provocação da rival e seu famigerado "I'm a Mac", a Microsoft, em criação da Crispin Porter + Bogusky, colocou no ar a campanha "I'm a PC". A campanha, que estreou com três vídeos em TV aberta, apresenta o conceito "Life without walls".
Interessante salientar o insight de assumir o esteriótipo de "não-cool", dado pela Apple, e revertê-lo gradativamente com opiniões de pessoas normais, pessoas para as quais se destina o PC. A campanha assume ares de manifesto, convocando as pessoas normais, não-cool, a assumirem que são PCs e enviarem seus registros. Vale ressaltar ainda que mesmo o com formato de envio de vídeos de usuários já defasado e rapidamente desgastado, a idéia se encaixa com a proposta da campanha, a adesão é grande e alimenta o buzz da ação.
A bola fora, porém, não tardou. Tudo bem que é senso comum que grande parte dos publicitários, especialmente os de criação, não abre mão de um Mac. Mas custava fazer a campanha em um PC? Eis o resultado.
Dando números finais, o conceito e a abordagem da campanha são interessantes, é muito mais está por vir. Mas ainda sim prefiro o caminho que a marca traçava com os filmes anteriores, de Seinfeld. Embora reconheço que é possível que essas duas direções desemboquem em um único conceito e se complementem.
Fonte: brainstorm9.com.br e dearad.wordpress.com
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