quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Comida, diversão e arte

Se há um post que eu já deveria ter feito há algum tempo, é sobre a nova campanha do N95. Tanto que farei com algumas semanas de atraso, sem vergonha na cara.

Com a chegada oficial do iPhone em terra brasilis, a situação do N95, mais do que de qualquer outro celular, é bastante curiosa. O aparelho é premium, de ótimo desempenho, é um canivete suíço de gadgets e ainda custa mais barato, mas quem se importa? Só ligamos para design e status, não é mesmo?

Não sei se vc concorda, mas a Nokia não, e em criação da JWT, desenvolveu a campanha Njornadas, que busca explorar as várias funcionalidades do celular como oportunidade de comunicação. A campanha é uma evolução do que vinha sendo feito para o N95, mudando o foco da convergência de gadgets para as possibilidades que ela traz.

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A campanha traz 5 profissionais de diferentes áreas - Chris Nicklas, Simoninha, Laís Bodanzky, Fernando Meligeni e Flávia Quaresma - que se desafiam em jornadas por São Paulo, envolvendo o desafiado na realidade do desafiante. Semanalmente, uma missão nova de algum dos participantes vai ao ar, em episódios exibidos na TV e posteriormente no site da ação.



O conteúdo apresentado é de interesse do target, passa informação e diverte. O famoso branded content. E o N95 está lá, como protagonista de todos os episódios, com seu principal diferencial em evidência para o consumidor a todo instante. Excelente abordagem para posicionar o aparelho como multitask e gerar recall.

Mas a ação não pára por aí, afinal de contas toda utilização da web hoje precisa ter alguma pontinha 2.0. Na segunda fase da ação, o desafiante é o usuário, que tem até o dia 9/11 para enviar sua sugestão de jornada. Os prêmios também mantêm o pé da ação na arte e na cultura, como kits de dvds, jantar no restaurante DOM e ingressos para o show da Madonna (hype sem fim).

Em termos gerais, uma ação muito bem elaborada e coesa. Ponto para meu mini-sonho de consumo atual.

Fontes: planejamentocriativo.com e ccsp.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A dança do banner

Parte do blablabla básico sobre a internet discorre sobre como é uma mídia em franco crescimento, que permite renovação constante, o que não deixa de ser uma verdade. A Web 2.0 já é uma realidade existente que a cada momento permite novas e melhores utilizações. Porém, como parte desse processo de evolução constante da web, é preciso abrir mão de formatos antigos, obsoletos, que quase podemos chamar de tradicionais, se é que algo pode ser tradicional em um meio tão recente. Nesse cenário, os novos formatos de conteúdo que surgem sufocam cada vez mais a mais defasada das mídias online: o banner.

Não digo que um formato antigo necessariamente se torne ultapassado, mas estamos falando de um formato que pouco se reinventa, que explora poucas inovações. Vê-se hoje que sua atuação cada vez mais funciona como suporte de ações em mídias sociais, video-sharing, metaversos, ARG's, enfim, formatos em amplo destaque. E muito embora a atuação dos banners seja cada vez mais diminuta, o espaço que estes ocupam é cada vez maior, para o desagrado do usuário. Foi justamente essa a oportunidade que Doritos identificou.

Em criação da agência sueca Papercut, foi desenvolvido um conceito de aplicativo que promete mudar algumas regras no que estamos acostumados a encontrar em sites. A premissa do aplicativo é a otimização do espaço publicitário das páginas de internet. Visite rapidamente as páginas dos grandes portais, como UOL e Terra. Imagine que fosse possível ocupar todo o espaço publicitário nestes canais com informações realmente pertinentes para vc: atualizações no Orkut, notícias sobre seu time, fotos do seu papagaio. Ou seja, personalizar a internet como um todo ao gosto do usuário e dar a ele um senso de exclusividade no conteúdo que lhe é apresentado.

A explicação do aplicativo pode ser vista no vídeo abaixo, originalmente podendo ser acessada nesse site.



Se a moda pega, das duas uma: ou é feito um intensivo trabalho na melhora do conteúdo apresentado nesse formato, ou se investe ainda mais em outros formatos. Trata-se de uma discussão
especialmente relevante para os veículos. Afinal de contas, o que pode ser feito para pagar as contas sob essa hipótese? Aposentar o banner é viável?

Fonte: updateordie.com

domingo, 5 de outubro de 2008

Dexavando um conceito batido

Já ouvi dizerem que a regra para empresas nas mídias sociais é não falar que é algo, mas ser esse algo. Pessoalmente, penso que isso é uma regra universal para a comunicação, independente do meio. Não diga que é. Até porque, apenas dizer, seus concorrentes já o fazem.

Exemplifico. Não sou o maior entendedor de automóveis do Brasil, quando vc pensa em carro para fugir da cidade, qual seria esse? Impossível determinar, porque todo weekend, picape, cabine estendida e derivados são vendidos como o "carro ideal para fugir da cidade".

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Mas até para conceitos clichês como esse há solução. Enquanto as outras montadoras insistem em martelar o conceito com comerciais cada vez mais batidos, a Toyota decidiu mostrar como sua Hilux é o off-road ideal. Em parceria com o canal National Geographic, a montadora japonesa e a Dentsu Latin America criaram a série "Across The Amazon - De Leste a Oeste em 70 dias", que por sinal começa hoje.

A série - mais um ótimo exemplo de branded content - foi gravada entre os meses de maio e julho deste ano, percorrendo da costa leste à oeste do continent em duas picapes Hilux. Serão seis episódio de trinta minutos cada, às quintas-feiras, às 22h30. A ação também conta com sólida comunicação integrada: publieditoriais de junho a setembro em revistas especializadas nos temas, National Geographic e Quatro Rodas; publieditorial na Veja para o lançamento do programa; site da série, que apresentou, entre outras coisas, blog de relatos e um concurso cultural, no período das gravações.

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Agora, voltando a pensar no conceito batido: há maneira melhor de dizer algo sobre seu produto do que comprar o espaço de um programa de TV, expô-lo semanalmente em um formato que transmita conteúdo ao usuário e de quebra demonstrar esse algo ao público, sem que este nem precise sair do conforto do seu lar?

Fonte: ccsp.com.br

Pimp my caricature

Todo mundo falou, eu não deixaria passar batido. Academias são clientes propícios para se fazer algo criativo. Afinal, a enorme maioria da população não está satisfeita com sua aparência, mas fica naquele esquema "começo a me exercitar semana que vem". Ou seja, o interesse do público existe, mas a preguiça reina. É preciso pegá-lo na vibe certa, brother no momento certo e lembrá-lo desse interesse.

Com esse pensamento, a World Class lançou sua nova academia em Estocolmo de maneira bastante criativa. Vc já parou pra pensar em se ver em uma versão melhorada? Pois em uma ação de guerrilha, a World Class encontrou uma alternativa prática, divertida e principalmente barata para isso: caricaturas.

Sim, caricaturas são divertidas, atraem pessoas - afinal, vc sempre vai querer um desenho seu para guardar de recordação e mostrar para os amigos - além de serem rápidas e ficarem prontas em um instante. Em criação da Le Bureau Stockholm, os transeuntes são surpreendidos com versões marombadinhas de si mesmos. Convenhamos que seria o último lugar que alguém esperaria estar exposto a algum tipo de divulgação.

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Fonte: directdaily.blogspot.com

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